segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Seu filho é tímido? Saiba como incentivar a socialização dele

Aprenda como reconhecer a timidez excessiva e saiba quando procurar ajuda



A socialização é uma grande preocupação dos pais em relação à educação dos filhos, especialmente diante da tendência de as crianças ficarem cada vez mais tempo diante do computador. A escola funciona como um grande centro de cidadania, permitindo que os pequenos desenvolvam suas habilidades de lidar uns com os outros. Atividades simples realizadas pela escola podem, porém, significar um PROBLEMA PARA AQUELAS QUE APRESENTAM TIMIDEZ.

De acordo com a psicopedagoga Luciana Maria Ceccatto de Lima, os SINAIS DE TIMIDEZ PODEM SER PERCEBIDOS nos primeiros anos escolares. “Existe uma preocupação na pedagogia que busca desenvolver a interação das crianças com atividades lúdicas, formação de pares e equipes. Um pouco de timidez todo mundo tem, mas AQUELAS QUE TEM MAIOR DIFICULDADE DE CONVÍVIO PRECISAM DE ATENÇÃO ESPECIAL”, afirma ela, assessora pedagógica no Colégio Novo Ateneu, em Curitiba (PR).

Os sinais de alerta, de acordo com a psicóloga, começam quando a criança sente medo de participar de ATIVIDADES QUE FOGEM DA ROTINA da sala de aula. “É comum apresentar nervosismo quando existe a possibilidade de um passeio ou uma festa de aniversário de um amiguinho da escola. Quando são mais velhos, esta preocupação acontece na hora que eles precisam se expor em uma apresentação”, explica Luciana. 
FIQUE ATENTA
Os níveis de timidez podem variar desde uma simples dificuldade de comunicação até uma fobia social. Para tratar o problema desde cedo, a psicopedagoga reafirma a importância deRECONHECER A TIMIDEZ JÁ NO AMBIENTE ESCOLAR. De acordo com Luciana, os principaisSINTOMAS SÃO AS MÃOS SUANDO DE NERVOSISMO, A BOCHECHA VERMELHA E A DIFICULDADE EM FAZER CONTATO VISUAL. “É preciso ficar atento quando a criança começa a sofrer para ir para a escola, se não está aproveitando mais o ambiente. Acompanhar de perto o desempenho do filho ajuda a descobrir e tratar o problema mais cedo.”
Timidez causa baixa estima e isso pode prejudicar a interação social de crianças e adolescentes. 
Dentro de casa, a profissional aconselha os pais a observarem o comportamento das crianças e incentivar atividades que permitem o desenvolvimento social e de autoconhecimento. “Geralmente, a PESSOA TÍMIDA APRESENTA UMA BAIXA AUTOESTIMA, se sente incapaz e desvalorizada diante dos outros e se sente culpada por tudo. Por isso é importante que osPAIS INCENTIVEM E ELOGIEM OS FILHOS quando eles fizerem algo sozinhos.”
COMO AJUDAR
A ATIVIDADE FÍSICA é uma ótima alternativa para incentivar as crianças tímidas. “Nos esportes de times ela é obrigada a interagir, mas isso acontece em uma ambiente descontraído e dinâmico. Ela começa a entender sua importância para o grupo por meio de uma grande brincadeira”, diz.
Esportes de grupo incentivam a interação social com diversão. 
A psicopedagoda incentiva a DOSAGEM DO TEMPO QUE O PEQUENO PASSA SOZINHOjogando. “A família precisa mostrar para a criança que outras coisas são divertidas. Se não pode brincar na rua por falta segurança, TRAZER UM AMIGO PARA CASA pode ser uma alternativa.”
De acordo com a psicopedagoga, os pais também podem TRABALHAR A TIMIDEZ NA HORA DE FALAR EM PÚBLICO. “Se o filho tem um seminário para apresentar e tem medo de falar, pode treinar com os pais, com um grupo pequeno antes de chegar o dia da apresentação.” Com crianças mais novas, Luciana indica ainda a INTERAÇÃO COM ANIMAIS de estimação, pois eles ajudam no desenvolvimento das expressões de afeto. 
Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/seu-filho-e-timido-saiba-como-incentivar-a-socializacao-dele/

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Especialistas contam quais sintomas não devem ser ignorados na gestação


Sinais podem ser confundidos com sensações comuns e é 

preciso estar atenta


Náuseas, desconforto e ganho de peso são algumas situações muito comuns na gestação. No entanto, esses e outros sintomas podem ser um sinal de alerta de que algo não vai bem e é preciso estar atenta. Para você diferenciar e saber o que fazer, especialistas contam em que ficar de olho para garantir a segurança do bebê.
Primeiro trimestre
Todos os trimestres possuem cuidados específicos, mas no primeiro os enjoos e vômitos são mais comuns por um aumento hormonal, que ocorre principalmente entre a oitava e décima semanas de gravidez. “É comum, mas casos em que a grávida vomita muitas vezes ao dia não são normais e isso pode levar à desidratação. Ela precisa avaliar com o médico essa situação”, explica o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli. A partir do terceiro trimestre eles não devem acontecer, já que são sinais preocupantes de eclampsia (convulsões).
Os sangramentos também podem acontecer nessa fase, mas ligue o sinal amarelo: “no primeiro trimestre pode ser uma ameaça de aborto, aborto em curso ou até gravidez ectópica, que acontece fora do útero”.
Segundo e terceiro trimestres

Principalmente no segundo trimestre, os enjoos já diminuíram e o bebê já se mexe com frequência, e essa é uma fase mais fácil de lidar. “O mais tranquilo é o segundo trimestre. A mãe deve sentir o bebê a partir de 22 a 24 semanas, e pelo menos uma vez a cada seis horas. Se o intervalo for maior é preciso averiguar, mas não se desespere porque o bebê também pode estar dormindo. Se for frequente, vá ao médico”, alerta Mantelli.
Os sangramentos no terceiro semestre são ainda mais preocupantes e podem indicar problemas graves. “A gestante que apresentar sempre deverá procurar seu especialista, pois pode estar com lesões no colo uterino, trabalho de parto prematuro ou até deslocamento da placenta, que é de extrema gravidade tanto para o feto quanto para a mãe”, adverte a ginecologista e obstetra Mariana Halla.
Está com dores no abdômen? Apesar do crescimento do útero incomodar, você não deve confundir isso com dor, que pode ser indicativo de um trabalho de parto prematuro. “Quando a barriga endurece e permanece rígida por alguns segundos, mas logo cede, podem ser as contrações de Braxton Hicks, as quais não são ritmadas e não levam ao trabalho de parto. Porém, se estas contrações ocorrerem a cada três minutos, com duração entre 40-60 segundos, atenção! Seu bebê está chegando. Isso caracteriza o trabalho de parto verdadeiro”, conta Mariana.
Dores de cabeça isoladas são normais por conta do aumento hormonal, mas cuidado se forem muito fortes e constantes. “O caso mais preocupante é o aumento da pressão arterial, que pode ser uma pré-eclâmpsia”, fala Mantelli.

O inchaço perto das últimas semanas, principalmente nas pernas e pés, deve ser acompanhado com a medição da sua pressão arterial, que deve estar boa. “Se ele vier acompanhado de aumento da pressão arterial e o inchaço de outras partes do corpo podemos estar frente a um quadro grave de pré-eclâmpsia, o qual requer tratamento e acompanhamento estrito. Mantenha a perna elevada duas vezes ao dia, que pode ajudar a evitar o sintoma de inchaço, além de usar meias elásticas de média compressão”, indica Mariana.
Você passou a ter corrimentos? Preste atenção se ele é mucoso, parecido com uma gosma, ou se é parecido com os que ocorrem fora da gestação. “O colo uterino é protegido com uma espécie de muco, que evita a ascensão de bactérias e outros microrganismos até o feto. Quando começa a dilatação essa substância é eliminada pela vagina como uma gosma, o que pode caracterizar inicio de trabalho de parto, embora possa acontecer semanas antes”, revela a médica.
“Independente do sintoma, qualquer coisa que você tiver é melhor procurar o seu médico mesmo que pelo telefone, porque ele poderá dar orientações. Nunca tome nada como certo e não caia no erro de se automedicar, é sempre melhor pecar pelo excesso de precaução”, finaliza Mantelli.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/especialistas-contam-quais-sintomas-nao-devem-ser-ignorados-na-gestacao/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Aposte em brincadeiras de festa junina com as crianças! Veja cinco


Todas trabalham criatividade, coordenação motora e o 

melhor, vínculo familiar





Mesmo em épocas de Copa do Mundo, as tradicionais festas juninas mantêm o seu espaço. E entre os pratos que fazem sucesso nas barraquinhas e as músicas que remetem a outros tempos, as brincadeiras são o ponto alto entre as crianças e podem ser um ótimo entretenimento nessas férias.
Para Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar, da PUC-SP, esses jogos trabalham diversos aspectos importantes, como a colaboração, a manutenção da cultura, a imaginação, a coordenação motora, a sensibilização, a musicalidade e a oralidade. Ela indica cinco brincadeiras para abordar todos esses benefícios.

Bandeirinhas
Uma das atividades indicadas é fazer as famosas bandeirinhas para decorar a casa junto com as crianças. “É simples: recorte jornais e restos de papel colorido ou revistas na forma de bandeirinhas, cole-as em um barbante e enfeite a casa”. Como a produção das bandeirinhas exige um tempo, a atividade permite aumentar o vínculo entre pais e filhos, pois todos trabalham juntos. Além disso, trabalha a coordenação motora dos pequenos.
Balão seguro
Sim, balões podem ser muito perigosos e soltá-los é proibido. Há uma maneira, no entanto, de transformá-lo em uma brincadeira tranquila e segura. “Pegue uma folha inteira do jornal. Una as pontas na diagonal e enrole-as um pouquinho. Ficará igual a uma trouxinha. Coloque fogo na parte enrolada”, ensina. Ela destaca que o fogo deve ser manuseado apenas por adultos e que essa forma simples de balão só sobe até um metro e meio.
Quadrilha
Essa dança é uma das atividades mais tradicionais das festas juninas. Além de incentivar a aproximação das crianças com tradições da festa de São João, a quadrilha pode ajudar a criança na coordenação e ainda no entrosamento com as outras pessoas. Isso, porque, mesmo em dupla, o grupo todo interage. A música indicada por Maria Ângela para animar a festa é “Capelinha de Melão”.
Sorte no copo
Ficar admirando o céu para descobrir o formato das nuvens, além de ser um passatempo divertido para quando se tem tempo, trabalha com a imaginação e criatividade das crianças. Por que não fazer o mesmo com um ovo? Maria Angela conta como: “Quebre a casca e separe a clara da gema. Coloque a clara em um copo com água. Deixe no sereno em um desses dias: 12 para 13 de junho, 23 para 24 de junho, 28 para 29 de junho. A clara formará picos, aí é usar a imaginação para adivinhar o que é”..
Estrela cadente
Segundo a coordenadora da Brinquedoteca da PUC-SP, o pedido para a estrela cadente tem uma versão de festa junina. E a melhor parte é que dá pouquíssimo trabalho. “Coloque água em um copo. Corte tirinhas de papel (5 ou 6) de 5 cm de largura, por 1cm de altura. Escreva um pedido em cada uma. Enrole cada uma das tirinhas. Coloque-as em um copo com água no sereno. A que estiver aberta significa que o pedido se concretizará”, explica.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/aposte-em-brincadeiras-de-festa-junina-com-as-criancas-veja-cinco/

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A maneira como o seu filho mastiga diz muito sobre ele, segundo estudo


Usar os dentes da frente para comer deixaria as crianças 

desobedientes e irritadas





Não consegue fazer o seu filho se comportar bem? De acordo com um novo estudo, a solução pode ser muito mais simples do que você imagina: cortar a comida em pequenos pedaços poderia ser a chave para acalmá-lo. Os especialistas acreditam que quando as crianças precisam usar os dentes da frente para comer elas ficam duas vezes mais agressivas.
Os pesquisadores da Cornell University descobriram que quando crianças entre seis e 10 anos comem pedaços grandes, que precisam ser cortados com os dentes da frente, como milho ou maçãs, elas ficam mais desobedientes e tem duas vezes mais chances de serem agressivas com outras crianças.
Para chegar a essa conclusão, 12 crianças do ensino fundamental foram observadas por dois dias durante um acampamento de verão. No primeiro dia, metade foi a um piquenique onde foi servido um frango que precisava ser comido com os dentes da frente, enquanto a outra metade foi a outro local e recebeu frangos picadinhos. No segundo dia, os grupos foram invertidos. Ambas as refeições foram filmadas e avaliadas.
Durante o período, conselheiros instruíram as crianças a ficarem dentro de um círculo. O resultado da observação foi que quem precisou comer o frango com ossos ficou mais desobediente e abandonou o círculo sem permissão com mais frequência, além de pular na mesa de jantar e fazer birra.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/a-maneira-como-o-seu-filho-mastiga-diz-muito-sobre-ele-segundo-estudo/

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Bebês choram à noite para impedir que a mãe engravide novamente, diz estudo.


Choro aumenta aos seis meses, quando os pais estão 

prontos para outra gestação





Sempre quis saber o motivo pelo qual seu bebê chora assim que você deita na cama? De acordo com pesquisadores, a razão para a birra noturna é monopolizar a sua atenção, e impedir que venha um novo bebê para dividi-la.
O novo estudo da Harvard University sugere que o choro nada mais é do que um efeito natural com razões biológicas, e que os pequenos são programados para terem toda a afeição da mãe voltada exclusivamente para eles. Deixar os pais muito cansados para uma noite romântica juntos, é uma maneira de prevenir a chegada de um irmãozinho.
Além do cansaço, os cientistas acreditam que amamentar à noite também aumenta a infertilidade pós-parto, e as noites em claro se tornam mais comuns após a segunda metade do primeiro ano de vida, quando a mãe já estaria pronta para um novo bebê.
Os biólogos dizem que essa é uma seleção natural preservada nas crianças, e que eles fazem isso porque suprimir as funções dos ovários das mamães traz benefícios para elas. O nascimento precoce de um irmão também está associado a um aumento da mortalidade infantil. Uma pausa maior entre dois filhos dá mais tempo para os pais se recuperarem dos esforços do nascimento do primogênito e faz com que ele seja mais independente e aumente suas chances de sobreviver. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/bebes-choram-a-noite-para-impedir-que-a-mae-engravide-novamente/

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Prepare o cãozinho para a chegada do seu bebê! Alexandre Rossi conta como


Mudar a rotina do cachorro é a atitude mais problemática






Ter um cachorro em casa é tudo de bom: ele faz companhia, melhora o humor e, muitas vezes, é como se fosse da família. Mas e quando tem um bebê chegando? Alexandre Rossi conta que, quando a dona está grávida, os cães tendem a ficar mais apegados e ansiosos, mas isso depende muito de como a futura mamãe se comporta durante a gestação. Então saiba lidar com esse momento para que seu filho e seu pet se tornem grandes amigos.
“Os cães conseguem perceber coisas que a gente ainda não entende e não sabe. Conseguem detectar, por exemplo, pelo olfato, câncer de pele ou até de bexiga”, revela Rossi. De acordo com o especialista, ainda não é comprovado se o animal pode perceber a gravidez da dona, então suas alterações comportamentais são reflexo da mudança de tratamento da gestante, mesmo quando isso ocorre inconscientemente. “O cachorro está acostumado com uma proprietária com quem tem uma intimidade. Por uma certa culpa com o cachorro, ela acaba se aproximando muito do cão durante a gravidez. E quando o bebê nasce, acaba tendo um afastamento”, explica.
Plano de ação
De acordo com Alexandre, o primeiro passo é a futura mãe entender o que vai mudar na rotina do bicho de estimação e começar a trabalhar isso com ele. “Se ele não vai poder entrar no quarto, não pode permitir sua entrada no cômodo desde antes para o cachorro não associar a proibição à gravidez ou ao bebê”, orienta. Se ele costuma morder as visitas, é bom investir em um adestramento, já que o recém-nascido vai atrair muitas pessoas à sua casa.
Depois no nascimento da criança, a recomendação é trabalhar associações positivas. “Quando o bebê estiver por perto, é legal fazer um carinho mais gostoso, para o cachorro perceber que quando o bebê está presente ele se dá bem”, explica Rossi.

Quando o cachorro tem ciúme, isso provavelmente não acontece apenas com o bebê, mas com qualquer estranho. Por isso, o especialista em comportamento animal conta que é necessário adestrar o cão para ele aprender a respeitar os limites dos donos. “As visitas sempre devem chegar com alguma coisinha e a bronca deve vir dos donos, assim ele vai entendendo que visitas são legais”, orienta.
Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/prepare-o-caozinho-para-a-chegada-do-seu-bebe-alexandre-rossi-conta-como/

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ana Canosa fala sobre os pontos fortes e fracos de cada tipo de mãe


Criar os filhos não é tarefa fácil, mas é possível equilibrar 

carinho e disciplina



Ser mãe é uma experiência deliciosa, mas nada fácil. Escolher a melhor postura diante dos filhos, passar seus valores e ainda garantir que eles tenham um desenvolvimento saudável exige muito e é uma tarefa de mudança diária. Para te ajudar a aprimorar suas aptidões, a terapeuta Ana Canosa dá dicas e fala sobre os pontos fortes e fracos de cada criação.
“A mãe perfeita misturaria as características de cada uma, mas isso é impossível, então podemos considerar que a mãe ideal, e realista, é aquela que fica atenta aos seus filhos e percebe o que provoca neles, é aquela que se olha e olha também para suas crianças. Dá sempre para ficar atenta, principalmente aos pontos negativos, e tentar desenvolver outras condutas”, explica.
OS TIPOS DE MÃE
A super protetora

É claro que toda mamãe tem medo que seus pequenos se machuquem, mas nem sempre se preocupar demais é bom. “A super protetora é aquela que tem mais dificuldade de lidar com a independência dos filhos, e esse é um ponto com o qual ela precisa tomar cuidado, porque pode ficar ansiosa quando eles estão longe e controlam suas vidas”, revela.
Os pontos positivos da proteção aumentada são garantir a segurança, conhecer os amigos e conhecer muito bem o cotidiano dos filhos. Os pontos negativos também estão presentes: “os filhos podem temer revelar algumas coisas para a mãe, porque ela vai ficar nervosa e preocupada, e a mãe também pode impedir que eles se socializem corretamente. Outra falha é que se eu protejo demais e se faço tudo por eles não ajudo as crianças a lidarem com o perigo e nem com a frustração, pode atrapalhar o amadurecimento”.
A autoritária

“Essa mãe é meio general, manda tudo e pensa que sabe de tudo. Por um lado, ela tem mais controle da situação e as coisas andam bem da maneira como ela quer, e os filhos aprendem a se submeter àquilo que ela deseja”, conta Ana. Se você se encaixa nesse perfil, o importante é não acabar indo ao extremo e fazendo com que seus filhos tenham medo: “pode criar crianças que temem, porque provoca muito mais receio do que uma relação de afeto. Não cria intimidade afetiva porque a criança não consegue sentir a liberdade de dizer que vai fazer algo diferente do que a mãe quer”.
A amiga

Essa mãe talvez fique bastante próxima no que se refere a vida emocional e aos desejos, já que ela se põe mais como amiga, e isso favorece muito a comunicação. É comum que elas sejam mais tranquilas em relação a questões delicadas, como a sexualidade, e os filhos se abrem mais para ela”, diz Ana.
Como nem tudo são flores, a grande dificuldade pode estar em colocar disciplina e ser rígida, o que também é uma forma de demonstrar amor. “Dá para fazer as duas coisas e tem que ter hora para tudo. Faça a criança entender que o limite é uma manifestação de afeto, um cuidado. Tem sempre que explicar o motivo de um determinado não ou de uma atitude”, indica.
Mãe secretária
Você tem o costuma de organizar tudo para o seu filho? Então provavelmente se encaixa nesse perfil: “é aquela que faz tudo pelas crianças e é objetiva, ela faz coisas. É a que leva pros compromissos, é organizada e faz acontecer. Isso é muito bom porque ajuda a criar uma rotina mais facilmente e leva o filho a realizar coisas”.
Apesar de muito eficiente, você precisa ter a cautela de não tomar o controle de tudo, afinal, a criança precisa aprender a realizar suas próprias tarefas. “Tem que ficar atenta para não deixar que o filho não crie responsabilidade e seja alguém que não tem controle sobre seus afazeres. Essa mãe também tem que desenvolver a sensibilidade para entender que fazer muito é um sinal de carinho, mas que não exclui a necessidade do carinho emocional que você precisa dar”, adverte.
A exigente

De acordo com Ana, a mãe exigente é aquela que tem uma expectativa muito alta e preestabelecida sobre os filhos, exige muito do comportamento e geralmente é critica demais. “Isso impulsiona a criança a se desenvolver e estudar e aprender mais, e mostra o valor de ter reconhecimento por isso”, completa.
O ponto negativo? Deixar os pequenos tensos: “você geralmente cria pessoas que nunca se sentem suficientemente boas quando é assim, que acham que tudo o que fazem não é reconhecido porque você não consegue reconhecer o mínimo ou características mais simples, o tempo e o ritmo da criança. Quem é muito exigente provoca tensão, porque o filho sente que não pode errar ou que não será tão amada se não tirar um 10, tira a liberdade de fazer traquinagens comuns da infância”.
A dependente
“Essa é aquela mãe que na verdade é filha. Ao invés de se colocar no seu papel ela solicita aos filhos que assumam as tarefas que não são deles, como cuidar da casa ou dos irmãos menores. Ela não decide coisas importantes, não assume responsabilidade e as crianças precisam fazer isso muito cedo. Por um lado, esses filhos crescem com mais responsabilidade e amadurecem mais cedo, mas por outro sentem que falta alguém que lhes estenda a mão e oriente”, adverte.
É preciso lembrar que amadurecer é um processo natural, que não deve ser forçado. “Você tem a perda da infância quando precisa cuidar de tudo muito cedo, mas o pior é a questão emocional, quando os filhos realmente precisam tomar conta dela. Isso dá um sentimento de desamparo e elas se sentem desprotegidas”, finaliza. 
Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/ana-canosa-fala-sobre-os-pontos-fortes-e-fracos-de-cada-tipo-de-mae/

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Alimentação pode dar uma forcinha ao aprendizado do seu filho


Nutrólogo revela que os efeitos são perceptíveis apenas a 

longo prazo




Desde que começa a articular as primeiras palavras, ensaiar alguns passinhos e encaixar um bloco de montar no outro, seu filho surpreende com o desenvolvimento rápido. Estimular esse aprendizado com jogos, conversas e exercícios é muito importante, mas a alimentação também pode ter um papel relevante nessa missão.

Coloque no carrinho
De acordo com o pediatra e nutrólogo Ary Lopes Cardoso, a alimentação correta pode dar um empurrãozinho ao raciocínio. Para que isso ocorra, contudo, é necessário que eles façam parte do cardápio regular desde a infância, já que não funcionam da noite para o dia. “Os peixes, famosos pelo ômega 3, não favorecem a inteligência de forma direta, mas contribuem para a melhor formação da membrana celular dos neurônios, fazendo com que o sistema nervoso funcione melhor”, explica.
Cardoso conta ainda que todos os ácidos graxos de cadeia larga têm essa função, como é o caso dos ômegas 3, 6 e 9. “Eles podem ser encontrados em abundância em todos os peixes de mar, como o salmão, atum e sardinha (uma opção mais barata), além de alimentos típicos do mediterrâneo, como legumes e verduras, e até na semente de chia”.
Outro nutriente importantíssimo é o inositol, encontrado principalmente em grãos com casca, por exemplo, feijão, soja e trigo.
Ainda segundo o especialista, todos os alimentos possuem pelo menos um pouco de todos os nutrientes. “A diferença é que alguns são mais ricos em determinadas substâncias do que outros, de forma que a dieta equilibrada é a melhor receita não só para a inteligência, mas quaisquer outros os benefícios.”

Fique de olho
O nutrólogo ressalta, porém, que ainda não há estudos conclusivos sobre o impacto do ômega 3 nesse quesito. “Para pesquisar a eficiência destes nutrientes, são analisados dois grupos de crianças, um se alimentando com estes nutrientes desde cedo e o outro não. O que os estudos revelam é que o ômega 3 de fato auxilia na formação dos neurônios, mas não se define como decisivo para ajudar as crianças a serem mais inteligentes ou não”...

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/alimentacao-pode-dar-uma-forcinha-ao-aprendizado-do-seu-filho/

terça-feira, 25 de março de 2014

Seu bebê nasceu com sopro no coração? Lide com o problema sem sustos


Cardiopediatra explica o que é e como lidar com a doença




O que era para ser apenas uma consulta de rotina termina com um frio na barriga e uma preocupação inesperada: seu bebê tem sopro no coração. Apesar do impacto inicial, essa é uma disfunção comum em recém-nascidos. Então, se o seu filho nasceu com o problema, não há necessidade de se desesperar, segundo Gabriela Kuraim, cardiopediatra formada pelo InCor.

De acordo com ela, muitos são os fatores que podem impulsionar o sopro, inclusive a adaptação da saída do útero para a vida. O melhor, no entanto, é que segundo a especialista, a disfunção possui fácil tratamento. Dependendo do local ou do tamanho, a cirurgia que já é simples, pode nem ser necessária. Além dos casos em que o furinho se fecha por conta própria, muitas vezes é possível conviver com o sopro apenas com a ajuda de medicamentos. Mas Gabriea Kuraim ressalta: "é essencial ir ao pediatra do seu filho tirar qualquer dúvida e, se houver alguma suspeita, encaminhar a criança para o cardiopediatra, que estará preparado para lidar com a doença do bebê".
Cuidados na gestação
Ainda durante a gravidez é possível verificar a existência de algum problema no coração da criança com uma ecocardiografia. “É como um ultrassom normal, com o mesmo gel, mas focado no bebê e no coração, para já identificar qualquer má formação”, explica a médica. De acordo com Gabriela, esse exame existe na rede pública, mas como não está entre os de rotina, é necessário solicitá-lo ao médico. Outra opção para não pagar pelo procedimento é procurar os hospitais escola, que precisam de mães para fazer o exame.
O resultado da ecocardiografia, segundo a especialista, pode ser uma grande ajuda na hora do parto, já que com o prenúncio de problemas a futura mãe tem a possibilidade de procurar um hospital especializado. “Em um local que não tenha profissionais preparados para lidar com irregularidades no coração dos bebês, pode acontecer do profissional não ouvir o sopro e tardar o tratamento”, diz.
Apesar do benefício do exame, a doutora Gabriela conta que em certos casos a criança nasce com o coração normal, mas pode adquirir o problema. O sopro pode ser consequência de alguma infecção viral ou bacteriana, por exemplo.

Como perceber?
O sopro consiste em um buraquinho no coração, que pode ter vários tamanhos e gravidade nos sintomas. De acordo com a especialista, quanto menor o sopro, menor a severidade, apesar de o barulho ser maior. Independente do grau, a médica ressalta que “o excesso de cuidado nunca é demais e, assim que perceber qualquer sintoma, é bom levar logo no pediatra, que deve encaminhar para um cardiopediatra”.
Ela explica que apesar de ser normal o bebê parar para respirar ao mamar, se isso ocorrer muitas vezes e o cansaço da criança for visível, pode ser um sinal de sopro. “Você percebe que a criança está cansada quando vê a barriguinha afundar e a respiração é cansada e até ofegante”, explica a cardiopediatra.
Outros sinais importantes são muito suor, principalmente na cabeça e durante esforço (como na hora de mamar), mãos e pés gelados, desmaios e o aparecimento de marcas roxas. “Não como hematomas, mas o bebê fica roxo mesmo em volta da boca, na testa e em volta dos olhos”, diz a doutora Gabriela.  Além disso, se o sopro causar hiperfluxo sanguíneo, o bebê pode não ganhar peso, como se tivesse metabolismo muito acelerado.
Sem desespero
Pode acontecer do sopro fechar sozinho, principalmente quando o furo for muito pequeno. Dependendo da localização, pode ser que nem seja necessário algum tratamento. Ainda assim, é de extrema importância, ao perceber qualquer sinal estranho, encaminhar logo para o pediatra. Tratar o quanto antes é importantíssimo, afinal, como a especialista faz questão de frisar, “o excesso de cuidado nunca é demais”. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/seu-bebe-nasceu-com-sopro-no-coracao-lide-com-o-problema-sem-sustos/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Intolerância a Lactose




intolerância à lactose é um distúrbio bastante comum e afeta pessoas de todas as idades. A intolerância ocorre por uma produção insuficiente, ou pela falta de produção, da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, um açúcar encontrado no leite e produtos lácteos em geral.

Caso o indivíduo com intolerância à lactose ingira quantidades consideradas grandes desses alimentos, o açúcar que não pode ser absorvido pela mucosa intestinal, é rapidamente fermentado pelas bactérias da flora intestinal, o que provoca distensão abdominal, gases e cólicas, podendo ainda causar diarreia, sendo que as gravidades dos sintomas dependem da quantidade de alimentos com estes açúcares que foram consumidos.
O diagnóstico é feito normalmente pela observação dos sintomas descritos acima, seguido de exames clínicos.
O tratamento é 99% uma dieta alimentar, evitando o consumo de alimentos que contenham lactose.
Nos casos de intolerância basicamente a lactose, alguns queijos, leites com baixo teor de lactose, iogurtes e leite fermentados, podem ser consumidos sem apresentarem os sintomas desta intolerância. Porém, os sinais de intolerância podem não estar presentes somente no consumo de lactose, e sim de leite e todos os seus derivados e adicionados, mostrando então uma intolerância mais importante, a própria proteína do leite de vaca.
Neste segundo caso, substituir o leite de vaca pelo de soja pode não ser a melhor solução.
Para manter então o consumo de cálcio diário opte por: peixes, frutas oleaginosas, vegetais escuros (couve, brócolis, espinafre), aipo, semente de gergelim, repolho, tofu, alimentos integrais...
Alimentos como: atum, castanhas, nozes, salmão, cenoura, abóbora, damasco, e um pouco de sol diariamente fazem parte de uma melhor absorção e utilização deste cálcio pelo seu organismo.



Fonte: http://nutricionistasumayabrandao.blogspot.com.br/