quinta-feira, 18 de abril de 2013

Quando o esmalte vira problema: saiba o que fazer em caso de alergias

Conheça as substâncias danosas contidas na maior parte dos frascos




O esmalte virou um item de moda e estilo e é o queridinho da maior parte das mulheres. Hoje, esmaltar as unhas vai muito além das cores básicas, com tendências diferentes surgindo a cada estação, sempre ligadas aos hits de vestuário, como parte quase indispensável do guarda-roupa feminino. Essa paixão também pode se tornar um problema, pois a química pode causar alergias sérias. O dermatologista Ricardo Carramenha, da Clínica São Luckas, para entender melhor e resolver esse impasse, sem precisar abrir mão da vaidade. 
As principais vilãs contidas nos frasquinhos são as substâncias DBP, tolueno e formaldeído. No entanto, o cloreto de cobalto, colofônia e anilina também podem desencadear uma reação alérgica. “O DBP, com a função de plastificante, que aumenta o brilho e a flexibilidade, pode causar irritação para os olhos, pele e sistema respiratório”, explica Ricardo. “Já o tolueno ou meti benzeno, um derivado do benzeno, usado como solvente, talvez cause uma irritação e até alergias”, completa.
Os principais sintomas são a coceira próxima a unha, vermelhidão, bolhinhas com conteúdo amarelado, fissuras e sangramentos. Inicialmente, surgem nas áreas de contato mas, caso o uso seja continuado, pode se generalizar, atingindo áreas onde o esmalte não toca, como as pálpebras. 
De acordo com o dermatologista, a reação pode acontecer devido a concentração elevada desses produtos ou por sensibilização, que é a alergia da substância em si, independente de sua quantidade. Ele também explica que não é incomum uma pessoa acostumada aos esmaltes desenvolver uma alergia: “Como todas essas substâncias não fazem parte do nosso organismo, o nosso sistema imunológico pode, às vezes, não perceber que elas estão entrando em contato. Mas, a partir do momento que perceber, esse sistema é ativado e a reação é desencadeada”. Depois da primeira reação, o corpo irá repetir a ação de proteção de forma cada vez mais intensarápida e forte, toda vez que o produto for utilizado.
Ainda não existe tratamento para essa alergia, mas isso não quer dizer que você nunca mais poderá pintar as unhas. O dermatologista diz que a “cura” está em não utilizar os agentes causadores. A dica é procurar pelos produtos com a indicação “3 Free”: livres de DBP, tolueno e formaldeído (substância com uso controlado no Brasil). Os hipoalergênicos têm custo um pouco maior do que a versão comum, mas valem a pena. 



Fonte: http://daquidali.com.br/unhas/quando-o-esmalte-vira-problema-saiba-o-que-fazer-em-caso-de-alergias/

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