sexta-feira, 29 de março de 2013

Comer chocolate reduz o apetite por doces e pode fazer bem para a saúde


Porém, médicos alertam para valor calórico do doce, que exige cuidado.
Dica é optar sempre pelos mais amargos, que tem maior quantia de cacau.



Chocolate é uma delícia e é praticamente impossível encontrar alguém que não goste. Apesar de seu valor calórico, o chocolate tem também substâncias que fazem bem à saúde que justificam seu consumo regular e constante - recomenda-se que sejam consumidos de 20 a 40 gramas por dia, preferencialmente os que tenham mais de 60% de cacau, que são os meio amargos e amargos.

O endocrinologista Alfredo Halpern explicou que o doce pode melhorar o humor, reduzir o apetite pode doces, diminuir o colesterol ruim (LDL) e ainda ajudar no bom funcionamento do coração. De acordo com o médico, estudos populacionais mostram que o doce ajuda também na prevenção de doenças cardiovasculares e até mesmo diabetes, por causa de uma substância chamada flavonóide, que funciona como protetora cardiovascular e ajuda a reduzir a formação de placas de gordura.
Info Chocolate Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Os flavonóides têm também propriedades anticancerígenas e são eficazes na prevenção da úlcera gástrica, como alertou o endocrinologista. Porém, para adquirir esses benefícios, a nutricionista Vanderli Marchiori explica que o meio amargo é a melhor opção já que tem maior concentração de flavoinoides e antioxidantes, sendo o mais indicado na prevenção das doenças mencionadas pelo endocrinologista.
Os antioxidantes, inclusive, são extremamente importantes porque combatem os radicais livres responsáveis pelo entupimento das artérias e também ajudam a reduzir o colesterol total e os triglicérides. Em uma pesquisa feita pela Universidade de Cornell, foi constatado que o chocolate quente tem ainda mais antioxidantes do que o chá preto e o chá verde, o que mostra a relevância do doce.
Além disso, o chocolate melhora e estimula atividade psicoativa do cérebro, mantendo estável a serotonina, neurotransmissor regulador do humor. Outras substâncias importantes, chamadas alcaloides, como a cafeína e a teobromina, também estimulam o sistema nervoso, melhoram a concentração e dão energia. O endocrinologista explicou ainda que ele pode ser eficiente no alívio dos sintomas da TPM nas mulheres, mas é preciso tomar cuidado sempre com a quantidade ingerida.
Por fim, a dica da nutricionista Vanderli Marchiori é sempre observar o rótulo para ver se há a presença de manteiga e pasta de cacau quanto mais, melhor e maiores serão os benefícios do produto à saúde.
Além disso, ao ler os ingredientes, é bom saber que o primeiro da lista é o que está em maior quantidade no produto e, se for o caso do açúcar, é preciso reduzir o consumo.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/comer-chocolate-reduz-o-apetite-por-doces-e-pode-fazer-bem-para-saude.html
Fonte Tabela: http://www.unimed.coop.br/pct/index.jsp?cd_canal=49146&cd_secao=34470&cd_materia=290361


quarta-feira, 27 de março de 2013

Casais que limpam juntos têm um casamento mais feliz... E mulheres perdem um ano e meio de suas vidas limpando a casa, diz pesquisa

Pesquisadores dizem que casal deve fazer as tarefas domésticas unidos



Um estudo liderado por pesquisadores da University of Missouri e Utah State University, nos EUA, descobriu que casais que limpam juntos têm um casamento mais feliz. No entanto, aqueles que dividem as tarefas e as cumprem separadamente têm menos chances de terem um relacionamento duradouro. A pesquisa também revelou que os homens tendem a ficar com funções que exigem mais força, como tirar o lixo, enquanto as mulheres ficam encarregadas de lavar e tirar o pó. 
Os pesquisadores descobriram que quando o casal está satisfeito com a divisão do trabalho, mesmo que ela seja desigual, o casamento flui melhor. As mulheres também revelaram que ficam mais contentes quando seus maridos fazem o trabalho doméstico junto com elas, e que a qualidade do parceiro é avaliada por esses momentos.  Os casais considerados mais felizes foram aqueles em que a esposa afirmou que o parceiro mostrava interesse pela limpeza e organização, mesmo que ele tivesse menos tarefas a cumprir. 

O estudo contou com 160 casais, a maioria entre os 25 e 30 anos, que lidam com os serviços domésticos e a criação de filhos pequenos, para descobrir o que contribui para a qualidade do casamento.  No resultado, os pais terem um bom relacionamento com os filhos mostrou-se a principal preocupação das esposas, seguido pela vontade de ajudar em casa. As duas tarefas juntas reduzem o estresse dos novos pais e melhoram o relacionamento nessa fase. Os cientistas também descobriram que quando as crianças são pequenas, os pais fazem o dobro de trabalhos domésticos comparado ao casamento sem filhos, enquanto as mulheres tendem a trabalhar cinco vezes mais
+ Mulheres perdem um ano e meio de suas vidas limpando a casa, diz pesquisa

As mulheres travam uma luta longa contra a sujeira da casa. De acordo com uma pesquisa realizada pela Rug Doctor, no Reino Unido, descobriu que elas passam cerca de 12.896 horas de suas vidas esfregando e limpando, o equivalente a um ano e meio. Enquanto a ala feminina passa cerca de quatro horas por semana nas atividades domésticas, os homens admitem gastar apenas a metade desse tempo, num total de 6.448 horas durante toda a vida

Pessoas do sexo masculino que participaram do estudo também ajudam pouco suas parceiras: 16% deles disseram deixar todo o trabalho de limpeza para elas, enquanto 50% nunca realmente limparam o lar. A pesquisa também descobriu que 32% das pessoas fazem a limpeza mínima necessária numa casa, com uma em cada seis confessando que odeiam limpar. 
O levantamento também revelou que 75% das pessoas limpam o chão da cozinha uma vez por semana, mas que essa mesma porcentagem nunca fez uma limpeza pesada em carpetes. De acordo com os dados, menos de 50% das pessoas limpam os assentos dos vasos sanitários todos os dias e dois terços higienizam as superfícies da cozinha


Fonte: http://daquidali.com.br/comportamento/casais-que-limpam-juntos-tem-um-casamento-mais-feliz-diz-estudo/
http://www.daquidali.com.br/comportamento/mulheres-perdem-um-ano-e-meio-de-suas-vidas-limpando-a-casa-diz-pesquisa/

terça-feira, 26 de março de 2013

Expressar raiva via internet torna as pessoas mais nervosas, diz estudo


Cientistas dos EUA analisaram 123 indivíduos sobre comportamento online.
Prática virtual tem valor de 'entretenimento' para alguns participantes.


A forma como as pessoas expressam raiva via internet e o impacto emocional de extravasar esse sentimento foram tema de dois estudos feitos pela Universidade de Wisconsin, nos EUA. Os resultados apontam que escrever ou ler comentários irados em sites de notícias, redes sociais, fóruns de discussão ou blogs não é uma prática saudável, e quem faz isso com frequência se torna mais nervoso, frustrado e com um estilo de vida menos ajustado que o normal.
Além disso, esse hábito está associado a mudanças negativas de humor, cuja causa estaria no conteúdo dos discursos "inflamados". As conclusões foram publicadas na edição de fevereiro da revista científica "Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking".

A primeira pesquisa, coordenada por Ryan Martin, do Departamento de Desenvolvimento Humano da universidade, identificou os benefícios de ler e publicar textos violentos sobre diferentes tópicos. Ao todo, foram avaliadas 32 pessoas (21 homens e 11 mulheres), entre 14 e 54 anos, em relação ao tempo que elas passavam nos sites e por que os visitavam (curiosidade, entretenimento, senso de comunidade ou forma de comparação com os outros).
Segundo os autores, todos os participantes declararam que se sentiram mais calmos ou relaxados imediatamente após manifestar o que sentiam. Mas, apesar dessa suposta função "terapêutica", os mesmos indivíduos apresentavam mais traços de raiva que o normal e expressavam o sentimento de forma mais desajustada.
Eles também vivenciavam as consequências de uma raiva frequente, com quase uma luta física e mais de duas discussões verbais por mês. Cerca de um terço dos participantes ainda acreditava que tinham algum problema de raiva, e quase metade já tinha ouvido reclamação de alguém sobre isso.
O segundo trabalho realizado em Wisconsin, por Kelsey Coyier, Leah VanSistine e Kelly Schroeder, do Departamento de Psicologia, analisou em 91 pessoas (62 mulheres e 29 homens), com idade média de 19 anos, os efeitos imediatos de escrever e ler textos violentos. Ao contrário das experiências relatadas no primeiro estudo, esses participantes se mostraram mais tristes após a leitura. Quando escreveram, também se sentiram menos felizes e mais irritados.
Por outro lado, os voluntários que postaram seus textos em algum site não tiveram a alegria tão reduzida. E aqueles que voltaram ao endereço eletrônico por conta própria experimentaram um aumento no nível de felicidade enquanto liam os textos, o que sugere um valor de "entretenimento" para alguns participantes.
Anonimato

O que os pesquisadores ainda não sabem é por que algumas pessoas acham esses sites – que incluem palavrões, ofensas e ameaças explícitas – divertidos, enquanto outras não. Segundo os autores, estudos futuros podem se centrar no papel do anonimato na hora de exteriorizar os sentimentos.
De acordo com o primeiro trabalho, a maioria dos participantes (67%) indicou que publicaria comentários violentos mesmo se precisasse se identificar. No entanto, uma revisão de literatura sobre o anonimato na internet feita em 2007 pela pesquisadora Kimberly Christopherson aponta que o anonimato influencia o modo como as pessoas se comunicam online. Ou seja, fornecer nome e e-mail verdadeiros poderia realmente mudar a forma como os indivíduos manifestam a raiva no mundo virtual.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/expressar-raiva-internet-torna-pessoas-mais-nervosas-diz-estudo.html

segunda-feira, 25 de março de 2013

Dificuldades alimentares na infância podem levar a problemas psicológicos


Ser forçado a comer de maneira coerciva pelos pais pode afetar o desenvolvimento psicológico e facilitar casos de depressão e até delinquência


Usar força ou coerção para obrigar a criança a comer pode causar problemas psicológicos no futuro

Mais da metade das mães brasileiras acredita que o filho não come bem. Em um levantamento feito com 947 mães brasileiras de crianças entre 3 e 10 anos, descobriu-se que 51% delas diziam ter filhos com dificuldades alimentares. Essa dificuldade da criança para se alimentar pode estar relacionada a alguma condição médica ou a problemas comportamentais. Em ambos os casos, há riscos de déficit nutricional que, em casos severos, podem prejudicar o desenvolvimento na infância. Quando o problema é comportamental, no entanto, os riscos podem ser ainda mais amplos. Pesquisas internacionais demonstram que crianças que são forçadas a comer, que são extremamente seletivas ou que desenvolvem um sentimento de medo em relação à alimentação, têm mais chances de apresentar problemas psicológicos, como depressão e delinquência, quando chegam à adolescência.
A situação é agravada por um problema estrutural na medicina: nenhum pediatra sai da faculdade com o treinamento necessário para reconhecer essas dificuldades, muito menos para orientar os pais. Das mães ouvidas no levantamento brasileiro, 70% procuraram um pediatra para resolver o problema, mas apenas 11% disseram ter obtido uma orientação satisfatória. "O pediatra não recebeu, dentro da faculdade e da residência, um treinamento adequado para diagnosticar e tratar esse tipo de problema", diz Mauro Fisberg,  pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um dos responsáveis pelo levantamento. Os números brasileiros não são uma exclusividade. Segundo os especialistas, os resultados encontrados aqui refletem uma tendência mundial.
Por isso é importante saber o que fazer com filhos que relutam em comer. As dificuldades alimentares da infância costumam ter início na fase em que a criança tem contato com alimentos pastosos — por volta dos seis meses, quando as papinhas são introduzidas na dieta. Entre dois e três anos, a criança enfrenta também uma oscilação natural de apetite. A reação dos pais a esse comportamento de rejeição ao alimento pode ser fundamental na maneira como ela passará a enxergar o ato de se alimentar. "Não adianta colocar uma pressão enorme nas costas da mãe dizendo que a criança precisa comer mais. Isso pode ter resultados piores do que uma deficiência nutricional", diz Benny Kerzner, gastroenterologista pediátrico do Children’s National Medical Center, em Washington, nos Estados Unidos. Responsável pela implementação da Divisão de Gastroenterologia e Nutrição do Centro, Kerzner viaja pelo mundo dando treinamento em nutrição infantil, e falou ao site de VEJA durante sua passagem pelo Brasil.
De acordo com Kerzner, nos casos mais conhecidos (e dominados) pela medicina, o problema alimentar da criança pode ter raízes orgânicas, como a disfagia (problemas de deglutição) ou mesmo uma deficiência cardíaca. Quando causas fisiológicas são descartadas, é preciso investigar a sério as questões comportamentais. "Quando a mãe diz que há um problema, o pediatra tem que encarar que há, de fato, um problema", diz Kerzner.
Dificuldades cognitivas — Crianças com dificuldades alimentares são divididas, normalmente, em quatro grupos: apetite reduzido, alta seletividade, interferência na alimentação pelo choro e sensação de medo durante a alimentação. "Em alguns casos, no entanto, a dificuldade alimentar nada mais é do que uma percepção errônea dos pais", diz Mauro Fisberg. Como o caso, por exemplo, de crianças de compleição pequena que comem pouco: com frequência elas comem pouco justamente por serem pequenas, não o contrário.
Há também o outro lado. Na classificação desenvolvida por Kerzner, e seguida por muitos pediatras atentos ao problema, há quatro perfis de pais. O primeiro, chamado responsável, é aquele que consegue entender corretamente a mensagem da criança e responder de acordo. Na sequência, vêm o indulgente, o negligente e o coercivo. Cada um desses três últimos perfis pode levar a diferentes problemas de nutrição. "Quando se é coercivo, por exemplo, reforça-se o medo, e a criança pode parar de comer de uma vez", diz. Para o médico, para que os pais consigam ser bem orientados, é preciso que os pediatras tenham formação adequada para conseguir identificar as dificuldades da criança, o perfil dos pais e, assim, decidir a melhor abordagem terapêutica.
As dificuldades alimentares da criança podem estar associadas a problemas no desenvolvimento infantil, como alterações no crescimento, dificuldades cognitivas e alterações imunológicas. Além dos problemas orgânicos, há ainda o risco de que a criança se torne um adulto com maior propensão a desenvolver problemas psicológicos, como a depressão. Em um estudo publicado no Pediatrics, periódico da Academia Americana de Pediatria, a psiquiatra infantil Irene Chatoor descobriu que crianças com uma condição chamada de anorexia infantil — termo usado para crianças extremamente elétricas, magras, que "não têm tempo para comer" — tinham taxas menores de desenvolvimento mental.
Os resultados do estudo demonstraram que crianças do grupo controle, consideradas saudáveis quanto à alimentação, tinham o maior Índice de Desenvolvimento Mental: 110. Já aquelas com anorexia infantil tinham índice 99, e as altamente seletivas tinham 96. Em outra pesquisa, as crianças altamente seletivas foram também mais propensas a desenvolver depressão e até casos de delinquência na juventude — quando comparadas ao grupo controle. "Esse comportamento não está associado ao que é ingerido ou não pela criança, mas à maneira como a alimentação foi feita, se ela foi coerciva ou não", diz Kerzner.
Não se sabe se crianças que são forçadas a comer podem vir a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar quando adultas. Segundo os especialistas, a percepção clínica que se tem é que sim, mas não há ainda pesquisas científicas que comprovem isso — os dados prolongados sobre o assunto estão apenas começando a aparecer. "Estamos acompanhando crianças com anorexia infantil e demonstramos que a maioria evolui bem afinal, mas há um pequeno grupo no qual é muito difícil reverter o quadro", diz Benny Kerzner. Com base nos dados ainda preliminares do levantamento, os especialistas acreditam que as crianças que conseguem ter uma vida alimentar saudável são aquelas cujos pais foram capazes de mudar a maneira como a alimentação acontece. 


De acordo com o especialista, algumas evidências científicas apontam para diferenças em respostas neurológicas no comportamento das crianças que são alimentadas de maneira coerciva. "Elas são intrinsecamente mais alertas, o organismo delas está muito mais no modo fuga e alerta do que no modo de relaxamento", diz Kerzner. Uma maneira simples de driblar as dificuldades alimentares é os pais darem o exemplo. Em outras palavras, o que os pais comem ou deixam de comer, e sua atitude à mesa, acabam tendo reflexo direto nas escolhas da criança. "Nessa idade, os filhos copiam os pais", diz Fisberg.



Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dificuldades-alimentares-na-infancia-podem-levar-a-problemas-psicologicos

quinta-feira, 21 de março de 2013

Aumenta expectativa de vida de pessoas com Síndrome de Down


Avanço nos tratamentos médicos eleva de 20 para 60 anos vida do paciente




De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui hoje 300 mil pessoas com Síndrome de Down. No passado, pacientes com a alteração genética viviam até os 20 anos, em média, sendo a cardiopatia uma das principais causas da morte precoce, que é uma disfunção no coração que acomete até 60% dos nascidos com Síndrome de Down. No Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), novos dados, porém, mostram que essa expectativa de vida aumentou significativamente.


A fonoaudióloga Cristina Fonseca Pires, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, conta que era comum as crianças ficarem dependentes de remédios, o que diminuía a expectativa de vida. ?Hoje, a operação para corrigir esse problema acontece nos primeiros anos de vida?, diz. Em virtude do avanço dos tratamentos médicos, existem hoje casos de indivíduos que ultrapassam os 60 anos de idade.



A Síndrome de Down é uma alteração genética resultante da presença de um cromossomo a mais, o par 21. Por isso, também é conhecida como trissomia 21. A maioria das pessoas com o problema apresenta a denominada trissomia 21 simples, o que significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo. Existem outros mecanismos que levam à ocorrência da trissomia do cromossomo 21: mosaicismo, que ocorre quando a trissomia está presente somente em algumas células, ou por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo. 



Segundo a fonoaudióloga Cristina, pessoas com Síndrome de Down devem ter o acompanhamento de médico clínico, endocrinologista, oftalmologista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. ?O psicólogo também é importante, principalmente, para ajudar o paciente na passagem para a adolescência e posteriormente para a fase adulta?, afirma. A especialista destaca que, quando um dos membros do casal apresenta o problema, há 50% de chance de a criança nascer com a Síndrome. Já se o pai e a mãe tiverem a alteração, as probabilidades chegam a 80%. 



Abandone sete mitos sobre a Síndrome de Down

Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21, característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem estimulados desde pequenos. 


"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). Derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas. 

Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial 
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade", afirma o profissional. 

A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos", diz a especialista.  

Mito: atividades físicas estão proibidas, somente a fisioterapia é liberada 
Quem tem Down pode - e deve - praticar exercício físico, mas é preciso passar por uma avaliação médica antes e preferir atividades de baixo impacto. "A alteração genética pode causar problemas no coração, espaçamento da coluna vertebral e redução da força muscular", afirma a educadora física Natália Mônaco, do Instituto Olga Kos, que atende na cidade de São Paulo crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down. 

Leonardo Hasegava, 19 anos, apresentou grandes melhoras de força, flexibilidade, equilíbrio e agilidade por praticar Taekwondo no Olga Kos. A mãe, Marisa, conta orgulhosa que ele fez a sua primeira apresentação sozinho ano passado. "Em um ano de prática, ele já consegue chutar bem com a direita, mesmo sendo canhoto, e aprendeu a fazer um salto com dois pés juntos, algo de difícil coordenação", comenta. 



Já o Leonardo Ferrari, 18 anos, de Jundiaí-SP, destacou-se na natação: ficou em primeiro lugar classificação no Brasil para disputar a Special Olympcs 2011, na Grécia, que é a versão das olimpíadas para pessoas com deficiência intelectual. "Colocamos o Léo na natação aos oito anos de idade por causa da tendência maior a engordar e do sistema respiratório mais frágil, comum em quem tem a síndrome, e ele teve resultados muito além do esperado", afirma a mãe Berenice.  

Mito: a Síndrome de Down bloqueia o amadurecimento

Essa crença já foi defendida por alguns especialistas do passado, mas hoje não passa de um grande mito. Thiago Rodrigues, de 25 anos, serve como prova: é auxiliar administrativo de uma empresa de agronegócio e está em Nova York para divulgar um manual de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, que escreveu junto com colegas que também possuem Síndrome de Down. "Viajar para fora do país era um dos meus maiores sonhos, mas ainda tenho muitos outros, como voltar a estudar pra fazer faculdade de ciência da computação", afirma o jovem. 




A geneticista Fabíola Monteiro, da APAE de São Paulo, afirma é possível chegar a um desenvolvimento como o de Thiago com estímulo precoce e acompanhamento de profissionais, que pode envolver desde fisioterapia e fonoaudiologia até exames periódicos com um cardiologista. "É importante agir quando o cérebro ainda está em formação, para fazer com que a criança forme o máximo de conexões possíveis", afirma.  

Mito: casais com a síndrome não podem ter filhos 

O geneticista Zan explica que um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down. "A principal diferença é que as chances de o filho também apresentar a alteração genética são maiores: 80% se os dois tiverem Down e 50% se apenas um do casal tiver", diz. Em pessoas que não apresentam a síndrome, a chance de a criança nascer com o cromossomo a mais é de um para cada 700 pessoas. 




Ilka Farrath, de 33 anos, está muito feliz ao escolher o vestido que irá usar para se casar com Artur Grassi - os dois possuem síndrome de Down e se conheceram quando ainda eram adolescentes na APAE de São Paulo. "A correria pra ver DJ, filmagem, decoração e outras coisas é grande, mas não deixo de fazer pilates duas vezes por semana para melhorar o alongamento e conseguir emagrecer até dezembro, quando será o casamento", afirma

Mito: quem tem Down precisa sempre de um cuidador 24 horas por dia 

A geneticista Fabíola afirma que a pessoa com a síndrome geralmente precisa de algum tipo de supervisão, mas não significa superproteção a todo o momento. "Dependendo do estímulo e das características pessoais, é possível ter uma vida mais independente", conta. 


Thiago vive com a mãe, mas garante que tem muita autonomia: "Acordo cedo todo dia, troco de roupa, escovo os dentes, pego trem e ônibus até o trabalho e faço muitas outras coisas", afirma. A mãe de Leonardo, campeão de natação, também conta que ele viajou sozinho com a delegação para disputar as olimpíadas na Grécia. "Foi uma prova do quanto ele consegue ser independente, já que eu e meu marido só fomos para lá depois e não podíamos tirá-lo da vila olímpica", conta.  

Mito: há diferentes graus de Síndrome de Down 

A presença do cromossomo 21 extra é a mesma em todos os casos - não há graus. "A diferença entre uma pessoa e outra está nas oportunidades que cada uma tem de ser estimulada e nas características individuais que possui", comenta o geneticista Zan. É por isso que, como reforça a psicóloga Fabiana, é essencial um estímulo desde a infância. "Depende muito do grau de comprometimento da família para que o portador da síndrome possa enfrentar seus próprios medos e desafios e, dessa forma, levar uma vida normal, cercada de direitos e deveres como qualquer cidadão", comenta. 


Ilka, que tem a síndrome e está prestes a se casar, é um exemplo do estímulo precoce: teve um atendimento de profissionais da APAE de São Paulo desde que tinha dois anos e oito meses. "Costumo dizer que lá é a minha segunda casa, já que também contribuiu para que hoje eu possa trabalhar, viajar e planejar o meu casamento", diz.  

Mito: o cromossomo extra da síndrome vem apenas da mãe
"Nem sempre a cópia extra do cromossomo 21 vem da mãe, pode vir do pai também", afirma a geneticista Fabíola. Mas é verdade que, a partir dos 35 anos de idade da mulher, os riscos de o acidente genético acontecer são cada vez maiores. Zan Mustacchi explica que a mulher tem todos os óvulos formados dentro de si desde quando ainda é bebê, diferente do homem que produz espermatozoides a cada 72 horas desde a puberdade. "Ao longo dos anos, os óvulos também vão envelhecendo, o que pode aumentar o risco de ocorrerem alterações genéticas na formação do feto", diz o geneticista.  




Fonte: http://msn.minhavida.com.br/saude/galerias/16173-aumenta-expectativa-de-vida-de-pessoas-com-sindrome-de-down

quarta-feira, 20 de março de 2013

Crianças que tomam leite integral engordam menos, aponta estudo


Leite desnatado não evita ganho de peso entre crianças




Estudo sugere que adoção de leite integral pode ser mais eficiente no controle do peso

Um estudo da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, mostrou que o consumo do leite desnatado na infância pode não evitar o ganho de peso ou a obesidade infantil. Os resultados foram divulgados no dia 18 de março no periódico Archieves of Disease in Childhood


Para saber de que forma o consumo do leite afeta o ganho de peso em crianças, os pesquisadores selecionaram 10.700 participantes, que foram examinados duas vezes: quando tinham dois e quatro anos de idade. Os pais dessas crianças relataram se elas costumavam beber leite desnatado, semi-desnatado, integral ou de soja. Eles também informaram a equipe sobre outros hábitos alimentares de seus filhos.

Após avaliar os dados, os autores descobriram que um terço das crianças apresentou sobrepeso ou obesidade em algum dos momentos da análise. A prevalência de consumo de leite desnatado foi maior entre crianças acima do peso, e a de consumo de leite integral, entre as de peso normal. Trocar o leite da criança pelo desnatado não parece influenciar na manutenção do peso.

Além disso, os pesquisadores observaram que a prevalência do consumo de leite desnatado foi maior entre crianças acima do peso. Entre as crianças que apresentavam obesidade ou sobrepeso aos dois anos de idade, 14% costumavam beber leite desnatado, enquanto a bebida era consumida por apenas 9% das crianças da mesma faixa-etária que tinham peso normal. Aos quatro anos, essa prevalência foi de 16% entre crianças acima do peso e de 13% entre as de peso normal. Por outro lado, as crianças com sobrepeso ou obesidade bebiam menos leite integral, que tem maior teor de gordura, do que crianças com peso normal. Os cientistas não encontraram diferenças significativas na média da tendência de ganho de peso entre crianças que bebiam leite desnatado, semi-desnatado ou integral.

Os pesquisadores acreditam que uma possível explicação seja o fato de a gordura presente no leite integral provocar maior saciedade, o que pode diminuir o apetite das crianças por outros alimentos calóricos e ricos em gordura. Segundo os cientistas, as recomendações de controle de peso em crianças deveriam dar mais atenção ao tempo da criança em frente à televisão, aos níveis de atividade física e a seu consumo de vegetais, em vez de enfatizar a substituição do leite pelo desnatado.

Hábitos diários previnem a obesidade infantil
De acordo com a nutricionista chefe da equipe Dieta e Saúde, Roberta Stella, é função dos pais oferecer uma dieta balanceada a seus filhos. "Desde cedo as crianças devem aprender que comer pode ser saudável e divertido", explica. Conheça a seguir 16 hábitos que ajudam as crianças a ter uma alimentação mais saudável, diminuindo as chances de desenvolver a obesidade infantil: 


Fonte: http://msn.minhavida.com.br/familia/galerias/16170-leite-desnatado-nao-evita-ganho-de-peso-entre-criancas#.UUoZIxfrzfA


A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos.
Guloseimas - Getty Images
As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas. Não se esqueça de não deixar as guloseimas ao alcance da criança. 
Doces - Getty Images
Evitar consumo excessivo de salgadinhos, frituras, refrigerantes, doces e guloseimas em geral, limitando o uso destes a 1x por semana no máximo. 
Legumes e crianças - Getty Images
Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais. 
Refeições fracionadas - Getty Images
Ajude as refeições fracionadas a virar rotina do seu filho, diminuindo assim o volume dos alimentos ingeridos nas refeições principais. 
Saladas - Getty Images
Estimule o uso de saladas cruas. Para torná-la mais atrativa acrescente complementos como kani kama, atum ou queijos magros. Uma boa dica é montar pratos de saladas bem coloridos e variados, ou seja, que sejam atrativos para as crianças. 
Produtos integrais - Getty Images
Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados. 
Comer bebendo suco - Getty Images
Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml. 
Açúcar em bebidas - Getty Images
Procure não adoçar sucos, deixe que a criança crie o hábito em não precisar deste complemento nada saudável ao suco. 
Doces como recompensa - Getty Images
Nunca use doces e guloseimas como recompensas. 
Comer vendo TV - Getty Images
Evite que as refeições sejam feitas em frente à TV ou computador. 
Repetir o prato - Getty Images
Não insista que a criança raspe o prato, caso já esteja satisfeita e evite o hábito de repetir mais um pouquinho. 
Elogie seu filho - Getty Images
Elogie seu filho ao perceber que ele está levando a sério sua nova maneira de se alimentar. Também ofereça prêmios a cada nova conquista! (Mas o prêmio não pode estar ligado a alimentos). 
Quantidade de alimentos - Getty Images
Diminua gradativamente a quantidade de alimentos, se esse for o motivo do ganho de peso. 
Fast food saudável - Getty Images
Se for comer em fast-foods (no máximo uma vez por semana), ajude seu filho a escolher opções saudáveis. Por exemplo, um suco de fruta no lugar do refrigerante. Ou comida japonesa em vez da pizza e do hambúrguer. 
Criança no supermercado - Getty Images
Leve a criança ao supermercado ou hortifruti para que desperte a vontade e escolha opções saudáveis de alimentos. 


terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidado! Dormir sempre na mesma posição pode agravar as rugas

A dermatologista Adriana Vilarinho fala sobre as chamadas “rugas do sono”







Já teve a impressão de que as rugas estão mais aparentes de um lado do seu rosto do que do outro? Bem, você não está ficando doida e muito menos está precisando de óculos. Essas marcas de expressão são resultado do jeito que você dorme.
As chamadas “rugas do sono” aparecem quando a pessoa tem preferência por um lado na hora de descansar a cabeça no travesseiro: a pressão feita pelo peso resulta em linhas mais aparentes. “Essas marcas acentuadas aparecem com mais frequência em indivíduos mais tensos, que dormem muito preocupados e acabam afundando o rosto no travesseiro”, diz a dermatologista Adriana Vilarinho.
Segundo a médica, a melhor posição para dormir é com a barriga para cima, que evita esse contato direto do rosto com a cama. Se você não consegue pegar no sono nessa posição, vale a dica dada pela dermatologista norte-americana Debra Jaliman em entrevista ao site “Stylelist”: troque os tradicionais travesseiros de algodão pelos de cetim, ou aqueles especiais cuja espuma se adapta ao formato do rosto, aliviando a pressão.

Fonte: http://daquidali.com.br/saude-da-mulher/cuidado-dormir-sempre-na-mesma-posicao-pode-agravar-as-rugas/