Nessa matéria iremos abordar os motivos psicológicos que podem levar crianças e adolescentes a enfrentar sérios problemas com a obesidade.
A qualidade do vínculo entre mãe e filho é um fator que influência na obesidade. Quando a criança não recebe a atenção que necessita da mãe, ou quando a família vive situações de conflitos, a criança terá mais chances de ser obesa.
As mães superprotetoras ou que não conseguem interpretar corretamente as necessidades do filho também podem aumentar os riscos da obesidade. Estas mães, diante do choro ou qualquer frustração, dão mais comida. Algumas oferecem comida com muita freqüencia , como uma forma de compensar o fato de trabalharem fora, diante de culpas em relação a criança, ou quando tem problemas dentro de casa. Muitas destas mães ainda adotam a idéia de que a criança gordinha é a criança feliz e saudável.
A mãe deve observar o comportamento de seu filho e estimular com conversas a capacidade deles em reconhecer seus sentimentos e solucionar problemas, sem ser através do alimento.
As crianças também sofrem enorme influência pelo estilo de vida que a família adota. Basta pensarmos em uma família que passa o final de semana inteiro assistindo T.V e outra que sai para parques, praticam exercícios etc...
Desde cedo os pais devem insentivar a prática de atividades físicas e estimular a criança a se automonitorar: como e o que come, o que sente e como se controla. Ajudar as crianças a ter consciência do que ela quer e quando ela tenta substituir afeto por alimento. Caso perceba que isso está ocorrendo, dê-lhe afetos físicos (carácias, beijos) e verbais (elogios, reforçando os aspectos positivos).
Para combater o excesso de peso, pais e filhos precisam participar do tratamento. Pois como já citado, a família influência muito na alimentação das crianças e adolescentes. É fundamental que os pais acompanhem seus filhos nas mudanças de hábitos alimentares e de comportamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário