terça-feira, 25 de março de 2014

Seu bebê nasceu com sopro no coração? Lide com o problema sem sustos


Cardiopediatra explica o que é e como lidar com a doença




O que era para ser apenas uma consulta de rotina termina com um frio na barriga e uma preocupação inesperada: seu bebê tem sopro no coração. Apesar do impacto inicial, essa é uma disfunção comum em recém-nascidos. Então, se o seu filho nasceu com o problema, não há necessidade de se desesperar, segundo Gabriela Kuraim, cardiopediatra formada pelo InCor.

De acordo com ela, muitos são os fatores que podem impulsionar o sopro, inclusive a adaptação da saída do útero para a vida. O melhor, no entanto, é que segundo a especialista, a disfunção possui fácil tratamento. Dependendo do local ou do tamanho, a cirurgia que já é simples, pode nem ser necessária. Além dos casos em que o furinho se fecha por conta própria, muitas vezes é possível conviver com o sopro apenas com a ajuda de medicamentos. Mas Gabriea Kuraim ressalta: "é essencial ir ao pediatra do seu filho tirar qualquer dúvida e, se houver alguma suspeita, encaminhar a criança para o cardiopediatra, que estará preparado para lidar com a doença do bebê".
Cuidados na gestação
Ainda durante a gravidez é possível verificar a existência de algum problema no coração da criança com uma ecocardiografia. “É como um ultrassom normal, com o mesmo gel, mas focado no bebê e no coração, para já identificar qualquer má formação”, explica a médica. De acordo com Gabriela, esse exame existe na rede pública, mas como não está entre os de rotina, é necessário solicitá-lo ao médico. Outra opção para não pagar pelo procedimento é procurar os hospitais escola, que precisam de mães para fazer o exame.
O resultado da ecocardiografia, segundo a especialista, pode ser uma grande ajuda na hora do parto, já que com o prenúncio de problemas a futura mãe tem a possibilidade de procurar um hospital especializado. “Em um local que não tenha profissionais preparados para lidar com irregularidades no coração dos bebês, pode acontecer do profissional não ouvir o sopro e tardar o tratamento”, diz.
Apesar do benefício do exame, a doutora Gabriela conta que em certos casos a criança nasce com o coração normal, mas pode adquirir o problema. O sopro pode ser consequência de alguma infecção viral ou bacteriana, por exemplo.

Como perceber?
O sopro consiste em um buraquinho no coração, que pode ter vários tamanhos e gravidade nos sintomas. De acordo com a especialista, quanto menor o sopro, menor a severidade, apesar de o barulho ser maior. Independente do grau, a médica ressalta que “o excesso de cuidado nunca é demais e, assim que perceber qualquer sintoma, é bom levar logo no pediatra, que deve encaminhar para um cardiopediatra”.
Ela explica que apesar de ser normal o bebê parar para respirar ao mamar, se isso ocorrer muitas vezes e o cansaço da criança for visível, pode ser um sinal de sopro. “Você percebe que a criança está cansada quando vê a barriguinha afundar e a respiração é cansada e até ofegante”, explica a cardiopediatra.
Outros sinais importantes são muito suor, principalmente na cabeça e durante esforço (como na hora de mamar), mãos e pés gelados, desmaios e o aparecimento de marcas roxas. “Não como hematomas, mas o bebê fica roxo mesmo em volta da boca, na testa e em volta dos olhos”, diz a doutora Gabriela.  Além disso, se o sopro causar hiperfluxo sanguíneo, o bebê pode não ganhar peso, como se tivesse metabolismo muito acelerado.
Sem desespero
Pode acontecer do sopro fechar sozinho, principalmente quando o furo for muito pequeno. Dependendo da localização, pode ser que nem seja necessário algum tratamento. Ainda assim, é de extrema importância, ao perceber qualquer sinal estranho, encaminhar logo para o pediatra. Tratar o quanto antes é importantíssimo, afinal, como a especialista faz questão de frisar, “o excesso de cuidado nunca é demais”. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/seu-bebe-nasceu-com-sopro-no-coracao-lide-com-o-problema-sem-sustos/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Intolerância a Lactose




intolerância à lactose é um distúrbio bastante comum e afeta pessoas de todas as idades. A intolerância ocorre por uma produção insuficiente, ou pela falta de produção, da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, um açúcar encontrado no leite e produtos lácteos em geral.

Caso o indivíduo com intolerância à lactose ingira quantidades consideradas grandes desses alimentos, o açúcar que não pode ser absorvido pela mucosa intestinal, é rapidamente fermentado pelas bactérias da flora intestinal, o que provoca distensão abdominal, gases e cólicas, podendo ainda causar diarreia, sendo que as gravidades dos sintomas dependem da quantidade de alimentos com estes açúcares que foram consumidos.
O diagnóstico é feito normalmente pela observação dos sintomas descritos acima, seguido de exames clínicos.
O tratamento é 99% uma dieta alimentar, evitando o consumo de alimentos que contenham lactose.
Nos casos de intolerância basicamente a lactose, alguns queijos, leites com baixo teor de lactose, iogurtes e leite fermentados, podem ser consumidos sem apresentarem os sintomas desta intolerância. Porém, os sinais de intolerância podem não estar presentes somente no consumo de lactose, e sim de leite e todos os seus derivados e adicionados, mostrando então uma intolerância mais importante, a própria proteína do leite de vaca.
Neste segundo caso, substituir o leite de vaca pelo de soja pode não ser a melhor solução.
Para manter então o consumo de cálcio diário opte por: peixes, frutas oleaginosas, vegetais escuros (couve, brócolis, espinafre), aipo, semente de gergelim, repolho, tofu, alimentos integrais...
Alimentos como: atum, castanhas, nozes, salmão, cenoura, abóbora, damasco, e um pouco de sol diariamente fazem parte de uma melhor absorção e utilização deste cálcio pelo seu organismo.



Fonte: http://nutricionistasumayabrandao.blogspot.com.br/

quarta-feira, 12 de março de 2014

Especialistas revelam como preparar os seios para o aleitamento



Para diminuir o estresse na hora de alimentar o filho, é fundamental que toda grávida prepare bem o peito para esse momento.

Uma das maiores preocupações de toda grávida é como cuidar dos seios e deixá-los prontos para amamentar. Por causa disso, durante toda a gestação, as mulheres são bombardeadas com conselhos e dicas de familiares e amigas e se perdem diante de tantos palpites. O que, de fato, pode ser feito nessa fase para preparar os seios? Entrevistamos especialistas que revelaram o que realmente funciona.

1. Tipo de mamilo
Nem todos os bicos dos seios são iguais. Alguns são invertidos ou planos e necessitam de manobras específicas. Converse com o seu médico para saber como proceder.

2. Banho de Sol
Encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e coloque os seios para tomar sol. Os médicos indicam que as gestantes exponham os mamilos durante dez minutos por dia. Fique atenta para não causar queimaduras e lembre-se de que o horário ideal é entre 8 e 10 da manhã ou entre 15h e 16h.

3. Bucha vegetal
No geral, não é aconselhável que as mulheres esfreguem buchas nos seios porque muitas exageram e causam fissuras. Assim, o que era para ajudar a deixar a pele mais resistente acaba machucando uma região tão sensível. No entanto, alguns obstetras aconselham o uso, por isso o melhor é conversar com o seu médico e saber o que é mais recomendado no seu caso.

4. Creme hidratante
Como a ideia é deixar a pele mais resistente e não hidratada, não faça uso dessas loções. Se você quiser hidratar as mamas, deixe pelo menos os mamilos sem creme.

5. Exercícios de puxar o bico do seio
Os exercícios de puxar o bico do seio se mostraram ineficazes com o passar do tempo. Mas fique tranquila porque o estímulo natural existirá a partir do nascimento do bebê.

6. Sutiã ideal
Como as mamas estão crescendo e se tornam mais pesadas, você deve usar um sutiã com alças largas e que sustente o peso. Não existe um sutiã ideal. O importante é que você se sinta confortável.

7. Depois que o bebê nasce
Depois que a criança nasce, a mãe deve tomar alguns cuidados ao amamentar. Quando o bebê está mamando, a boca deve formar uma ventosa e para tirá-lo é necessário deixar que entre um pouco de ar. Desloque a mama para o lado para desencaixar os lábios do pequeno. Você pode colocar o dedo na boca do bebê ou fazer um pouco de cócegas no pezinho e ele, assim, soltará o peito.
Depois da mamada, use o próprio leite como hidratante, espalhando-o sobre o mamilo. Além dele, você pode fazer compressas com casca de mamão, de banana ou chá de camomila, que são igualmente hidratantes. Por fim, lembre-se de não deixar a mamada ultrapassar 40 minutos em cada peito. E não deixe seu bebê usar o seio como uma chupeta, pois o mamilo fica úmido por tempo demais.


Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/como-preparar-os-seios-para-amamentar?origem=homebebe

quarta-feira, 5 de março de 2014

Uso de analgésicos durante a gravidez pode causar hiperatividade na criança


Estudo mostra que o uso prolongado de paracetamol pode 

não fazer bem ao bebê




Os filhos de mulheres que fazem uso de analgésicos com paracetamol na fórmula têm maiores chances de desenvolver Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, alerta uma nova pesquisa realizada na Universidade de Aarhus, na Dinamarca. A doença, conhecida como TDAH, é marcada por sintomas como dificuldade de concentração, impulsividade e comportamento irrequieto.
Divulgada no periódico científico "Jornal da Associação Médica Americana", a pesquisa ajuda a mudar algumas recomendações normalmente feitas às gestantes, tais como o uso de paracetamol como o medicamento analgésico mais seguro para as futuras mamães. O estudo dinamarquês ainda sugere que os meses mais arriscados para tomar o medicamento estão entre o segundo e o terceiro trimestre da gravidez, elevando a probabilidade de a criança se tornar hiperativa em 75%.
Durante o estudo, os pesquisadores analisaram dados de 64 mil gestantes, cruzando informações sobre o consumo de paracetamol na gravidez e o comportamento dos filhos sete anos após o nascimento. Para completar o trabalho, eles também compararam os dados de crianças que tomam medicamentos para TDAH ou apresentam hiperatividade cinética (uma forma mais grave do transtorno) com o uso prolongado de paracetamol durante a gravidez da mãe. O resultado, mais uma vez, foi que o consumo do medicamento também influencia no desenvolvimento dos distúrbios.
Ainda que essa seja a conclusão, outros estudos demonstraram que o paracetamol não causa má formações no bebê e, por isso, é considerado um remédio seguro para as grávidas. A dica que vale, no entanto, é de nunca usar medicamentos sem a prescrição e o acompanhamento do médico -- cuidado que deve ser redobrado no gestação.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/uso-de-analgesicos-durante-a-gravidez-pode-causar-hiperatividade-na-crianca/