sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A dor de amor é do seu filho, mas você sofre junto


Brigas e términos geram sofrimento e, nesses momentos, até as mães ficam tristes.




Dor de amor não tem idade. Cada vez mais cedo os adolescentes têm deixado os pais de cabelo em pé com seus relacionamentos e dilemas amorosos. Brigas e términos podem gerar sofrimento e nesses momentos até as mães costumam entrar no clima de tristeza dos filhos. É preciso, porém, ter cautela para não deixar a meninada ainda mais desesperada.

Para a estudante Silvana Tacon de 16 anos a presença da mãe Ana Claudia Tacon nas horas difíceis é fundamental. "Ela sempre percebe quando eu não estou bem. É muito importante ter o apoio dela porque, por mais que eu tenha amigas, elas não estão sempre presentes na minha vida", conta Silvana.


Ana Claudia conta que no início ficou com medo de o namoro atrapalhar os estudos da filha que está se preparando para o vestibular, mas depois de muita conversa com Silvana e até com a mãe do namorado dela, ficou mais tranquila. "Ela divide o tempo dela entre o namorado e os estudos".

Sobre o sofrimento por amor, Ana Claudia diz que a filha ainda não passou por isso, mas quando ele chegar, ela já está preparada. "Adolescente se apaixona muito rápido, fica chorona, sensível. O que eu posso fazer se ela tiver um problema é me mostrar forte, conversar e dar conselhos".




Segundo a psicóloga e psicoterapeuta Débora Monteiro Coelho, é essa a postura que as mães devem ter ao lidar com os dilemas amorosos das adolescentes. Afinal, se ela tomar as dores da filha e sofrer junto, pode não ajudá-la a superar o momento de dificuldade.

"A adolescente tem a necessidade de ser aceita e entendida. Nesse momento, é muito importante que ela tenha o apoio da família", explica a psicóloga.




No entanto, ela observa que, para haver essa abertura à conversa, a intimidade entre mãe e filha deve ser plantada desde a infância, para que, na adolescência, a menina sinta-se à vontade para se abrir com a mãe.

É essa cumplicidade que a estudante Bruna Freitas, de 17 anos, valoriza em sua mãe. "Eu namoro há seis meses e sempre tive uma conversa muito aberta com ela. Nas vezes em que eu chego em casa triste, chorando, ela fica com o coração partido, mas sempre está do meu lado", conta Bruna.

Diálogo em família faz a diferença: Nos momentos de tristeza dos filhos, às vezes o diálogo em família pode fazer a diferença. Por isso, é importante que, mesmo sem ter muita intimidade,  a mãe observe o adolescente e, se perceber que ele anda muito triste, se ofereça para conversar.


Como ajudar


Abertura - Conversa: Mostre ao seu filho que você está aberta para ouvi-lo e apoiá-lo nos momentos difíceis. Se vocês não têm muita intimidade, tente quebrar o gelo com uma boa conversa.



Demonstre força - Segurança: Por mais que nenhuma mãe goste de ver o filho sofrer, chorar e sentir a dor junto com ele pode não ajudar muito. O melhor é mostrar-se forte e estabelecer um diálogo. Muitas vezes, a única coisa de que o adolescente precisa é  de atenção.

Compartilhe - Experiências: Toda mãe já passou pela idade dos filhos e, muitas vezes, pelos mesmos dilemas de relacionamento. Por isso, é importante compartilhar suas experiências e, com sutileza, tentar fazê-lo entender que a dor de amor vai passar, que tudo vai voltar ao normal e a vida vai continuar numa boa.










http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/09/a_gazeta/indice/vida/972780-a-dor-de-amor-e-do-seu-filho-mas-voce-sofre-junto.html

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Sapinho (candidíase oral) em bebês



Vamos esclarecer algumas dúvidas sobre este assunto que é comum como poderemos observar, mas que pega muitos pais desprevenidos, sem saber o que é, e nem o que fazer... 


Boa leitura.


Seu bebê está com placas brancas dentro da boca. O que pode ser isso? 

Pode ser sapinho, uma infecção pelo fungo chamado Candida albicans. Aparecem manchas brancas na parte interna da bochecha, no céu da boca e às vezes na língua do bebê. É um problema mais comum em bebês de até 2 meses de idade, mas pode aparecer em crianças mais velhas também. O fungo está presente no sistema digestivo de todo mundo, mas, quando há um desequilíbrio, essa presença se transforma em infecção. Os principais causadores desse desequilíbrio são mudanças hormonais ou o uso de antibióticos -- seja pelo bebê ou pela mãe, no caso de criança que mama no peito. 

Como saber se é mesmo sapinho? 


Se houver uma camada branca na língua do bebê, e em nenhum outro lugar, provavelmente é apenas resto de leite. As lesões da candidíase oral são mais comuns nas laterais da boca, e às vezes doem bastante. O primeiro sinal pode ser o fato de o bebê chorar quando mama ou quando chupa a chupeta. Outras vezes, porém, o bebê pode não dar grandes indicações de dor ou irritabilidade, mas o aleitamento fica prejudicado. 


Caso você desconfie que seu filho está com sapinho, procure as placas brancas características do problema. Lave bem as mãos, cubra o dedo com uma gaze e toque numa das lesões, para ver se ela sai. Muitas vezes ela não sai, mas, se sair, deixará uma área bem vermelha no local onde estava, e pode sangrar um pouco.  

 

Como se trata a candidíase oral? 

Consulte o pediatra se achar que seu filho está com sapinho. Ele pode receitar um medicamento antifúngico. A infecção leva até uma semana para ir embora. Às vezes os médicos recomendam a aplicação de uma pomada antifúngica nos mamilos da mulher caso ela esteja amamentando, para que a infecção não fique passando do bebê para a mãe e da mãe para o bebê. 

Há alguma coisa que eu possa fazer para meu bebê não pegar sapinho? 


Há bebês que simplesmente são mais suscetíveis que outros à ação do fungo. Há quem acredite que o problema seja causada pelo uso de chupetas ou de mamadeira; outros acham que a culpa é de sujeira no bico da mamadeira; para outras, ainda, o problema é causado pelo uso de chupetas ou bicos de mamadeira grandes demais para a boca do bebê. Mas bebês que só mamam no peito e que não usam chupeta também podem apresentar a candidíase oral. 

Alguns especialistas recomendam que se dê um pouco de água filtrada e fervida para o bebê (fria ou em temperatura ambiente) depois de cada mamada, para eliminar os resíduos de leite. A esterilização frequente de chupetas e mamadeiras também pode ajudar. 


Os médicos também orientam as mães que amamentam a deixar os mamilos tomarem um pouco de ar entre as mamadas para evitar a micose, e a medida é especialmente importante quando já se está com a infecção -- a umidade é o ambiente ideal para a proliferação dos fungos. 


Fique alerta para a candidíase se o bebê estiver tomando antibióticos -- e você também, no caso de amamentar. Os antibióticos matam as bactérias ruins, mas também as boas, que existem naturalmente no corpo. Isso pode favorecer o surgimento da infecção por cândida. A candidíase também pode ser vaginal, nas mulheres, além de afetar o bico do seio. 

O sapinho é perigoso? 

Não. O maior problema é a boca do bebê doer demais e ele não conseguir mamar, o que pode levar à desidratação. Nesses casos, o médico talvez receite uma dose de analgésico como o paracetamol para controlar a dor. 
 

Você também precisa avisar o médico se a candidíase não estiver melhorando com o tratamento, ou se o bebê tiver febre de mais de 38 graus, o que pode indicar algum outro tipo de infecção. 
Embora não tenha maior gravidade, a candidíase é muito doída, em todos os sentidos. É difícil ver o bebê com fome e chorando de dor para mamar. O consolo é que ela costuma passar rápido. Mime seu filho e siga direitinho as recomendações do médico para o controle da dor.  

E mantenha o tratamento pelo tempo recomendado, mesmo que as lesões já tenham melhorado. Senão o problema pode voltar, e ninguém quer que isso aconteça.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Exames pré-natais mostram o sexo do bebê e problemas no início da gestação


Com um exame de sangue na mãe, cinco síndromes 

genéticas são detectadas sem risco à gravidez






A chegada de um bebê costuma ser muito esperada pela família e são criados palpites e expectativas. Qual o sexo? Qual será a cor do cabelo? E dos olhos? Ele será perfeito? Os exames pré-natais são essenciais para descobrir se a criança é menino ou menina, ou ainda se desenvolverá alguma síndrome genética. Até não muito tempo atrás, os testes mais conclusivos geralmente eram mais agressivos e podiam até induzir ao aborto. Agora, no entanto, novos métodos diagnósticos não tão invasivos podem ser feitos já desde a décima semana de gestação.
O exame
“Logo no momento em que o embrião gruda no útero, já passa células para mãe. Assim, um exame de sangue na mãe é uma boa forma de identificar maiores chances das síndromes genéticas mais comuns”, explica Salmo Raskin, membro do comitê de genética da Sociedade Brasileira de Pediatria. As síndromes de Patau, Edwards, Down, Turner e Klinfelter são os principais alvos desse tipo de diagnóstico.
Outro método interessante para identificar possíveis doenças genéticas, como a síndrome de Down, é a ecografia (ultrassom), porque detecta possíveis má formações características, como a cardíaca. Além disso, crianças que sofrem com o distúrbio apresentam um excesso de pele na nuca, também detectado na ultrassonografia. Porém, o Dr. Sang Choon Cha, médico formado pela USP especialista em medicina fetal, ressalta que há casos em que a síndrome não forma esse excesso de pele, de forma que o ultrassom não seja 100% conclusivo.
Os benefícios
Ambos os médicos alertam que não há como curar a síndrome depois da detecção, mas, ainda assim, é muito bom saber se ela está lá. "O choque de saber antes da criança chegar é similar ao de quando a síndrome é percebida apenas na hora do nascimento. Por outro lado, se você já sabe logo aos dois meses e meio de gravidez, tem mais tempo de assimilar a notícia, além de se preparar para as necessidades da criança que está chegando", destaca Salmo Raskin.
Além disso, ele ressalta que muitos casais, depois de ter um filho que desenvolveu alguma síndrome, acreditam que qualquer outro que venham a ter também apresentará o problema e desistem de engravidar novamente. Feito o exame, é possível determinar as chances da doença aparecer em próximos filhos.
As síndromes
A síndrome de Down, a mais comum, é causada por um cromossomo a mais que causa uma série de problemas, como deficiência mental, má formação cardíaca e hipotomia (dificuldade em contrair os músculos). Isso faz com que muitas crianças, quando novinhas, tenham dificuldade em manter a língua dentro da boca e demorarem mais para engatinhar. Com acompanhamento médico, elas podem ter uma vida normal.
A de Klinfelter só atinge homens, fazendo com que desenvolvam algumas características femininas, como o surgimento de mamas (mais discretas que as de fato femininas). Entretanto, possui sintomas muito discretos, de forma que, muitas vezes, só seja percebida quando o homem resolver ter filhos e não conseguir, já que a síndrome de Klinfelter causa infertilidade.
Quando o criança apresenta problemas para crescer, vale uma investigação médica, porque pode ser a síndrome de Turner. Nesta, a pessoa não se desenvolve fisicamente, mantendo a baixa estatura e traços de infantilidade. Uma opção de tratamento pode ser hormonal, mas deve ser visto caso a caso.
síndrome de Edwards, uma das mais graves, causa má formação cardíaca a cerebral, com consequente deficiência mental severa. Nesses casos, o filho tem pouco contato com os pais, de forma parecida com a síndrome de Patau, que apresenta sintomas próximos, porém mais graves.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/exames-pre-natais-mostram-o-sexo-do-bebe-e-problemas-no-inicio-da-gestacao/

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

75% dos pais se recusam a admitir que seus filhos estão acima do peso

Adultos têm uma visão distorcida da imagem corporal das crianças



Nunca é fácil admitir algo de errado com os filhos, principalmente quando o assunto é estar de bem com a balança. Apesar de ser um tópico delicado e uma questão de saúde, muitos pais só levam em conta a estética e, por isso, não conseguem assumir o problema. De acordo com um novo estudo, três quartos dos adultos se recusam a aceitar que as crianças estão com sobrepeso, um fator de risco para várias doenças.
Pesquisadores da Imperial College London descobriram que a obesidade se tornou algo normal para muitas famílias, com 77% dos mais velhos afirmando que o peso dos filhos é normal. Mesmo aqueles que reconheceram que os pequenos estão acima da média mascararam o perigo dizendo que era apenas fofura, ossos largos ou culpa de seus genes.
Para chegar aos resultados foram entrevistados 579 pais que tiveram os filhos declarados com excesso de peso. Apenas 41% dos que não negaram totalmente a questão aceitaram possível complicações no futuro das crianças.
Esse não foi o primeiro estudo a concluir essa dificuldade por parte dos familiares: cientistas da University of Nebraska-Lincoln também acreditam que a negação sobre o peso das crianças é algo constante. De acordo com a pesquisa, os pais acreditam que as crianças são mais magras do que são na realidade e tendem a subestimar os quilos extras.
As famílias de meninos e meninas considerados obesos declararam que eles são normais ou um pouco pesados, enquanto um em cada dez pais de crianças saudáveis temem que elas estejam magras demais.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/75-dos-pais-se-recusam-a-admitir-que-seus-filhos-estao-acima-do-peso/

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Bater nas crianças as torna mais agressivas e mau comportadas, diz estudo


Adolescentes que sofrem agressões dos pais também são 

prejudicados





Sucumbir à vontade de dar umas palmadas nas crianças para discipliná-las, além de crime, pode ter o efeito contrário: de acordo com um novo estudo, bater nas crianças torna-as mais agressivas e contribui ainda mais para o mau comportamento.
Os pesquisadores descobriram que a forma de disciplinar severamente afeta os pequenos, mesmo que elas tenham ótimo relacionamento com os pais e uma infância saudável e feliz. Mais de 3200 famílias participaram da pesquisa, com filhos entre um e 5 anos.
Em outra pesquisa recente, foi revelado que pais que ameaçam ou gritam com adolescentes fazem com que eles se tornem mais propensos a desenvolver depressão e comportamentos destrutíveis. Para chegar a esse resultado, que foi publicado no Journal Child Abuse and Neglect, 239 jovens considerados problemáticos, com idades entre 11 e 18 anos, preencheram uma ficha sobre seus relacionamentos familiares. Os pais fizeram o mesmo.
51% dos participantes disseram que tinham passado por experiências sérias de agressão física ou verbal por parte de um ou dois dos pais. Quando esse abuso vem de ambos o risco de problemas mentais é maior. Por outro lado, a mãe gritar sem ter um comportamento agressivo parece não ter qualquer risco. 

fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/bater-nas-criancas-as-torna-mais-agressivas-e-mau-comportadas-diz-estudo/