terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dançar com o bebê ajuda a estreitar os vínculos maternos. Conheça a prática



Aulas podem ser feitas por gestantes, crianças de colo e 

engatinhantes


Dançar traz uma série de benefícios, que vão desde uma maior consciência corporal e feminilidade até uma vida mais saudável e ativa. Com isso em mente, a bailarina Tatiana Tardioli resolveu ir além: levar os movimentos não apenas para as mulheres, mas também para seus bebês. Já presente em algumas escolas pelo país, a prática de dançar com os pequenos é uma boa maneira de fugir do sedentarismo e ainda estreitar ainda mais os laços maternos.
A professora de dança, que tinha contato com fisioterapia, educação somática e transdiciplinaridade, criou o projeto Dança Materna em 2008, durante a gestação de sua primeira filha. “A gestação da Nina foi muito transformadora pra mim e nesta fase decidi que depois que ela nascesse começaria a desenvolver um trabalho com dança para gestantes, e essa certeza se intensificou após passar pela experiência do parto. Sabia que a dança poderia contribuir muito amplamente e para além da saúde física”, recorda. Hoje, ela dá aula para gestantes, bebês e até mesmo crianças que já começaram a andar.
Para gestantes
O início das aulas pode ocorrer antes do nascimento do bebê, a partir das 12 semanas de gestação para quem não praticava nenhum tipo de atividade física e desde o início da gravidez para quem já praticava. “A dança, adaptada e de baixo impacto contribui para que a gestante não ganhe peso exageradamente, relaxe e melhore sua postura e respiração. As gestantes também costumam dormir melhor após as aulas”, garante.
Além da manutenção do peso, dançar resulta em benefícios subjetivos. “Ela promove um contato profundo da mulher consigo mesma, aliando autoconhecimento, exploração e desenvolvimento de um repertório corporal próprio a partir de um trabalho que lida com a carga simbólica da gestação e do parto como rito de passagem para tornar-se mãe. A aula é permeada por espaços de interação e troca entre as gestantes na dança e nos momentos de conversar”, explica.
Benefícios para os bebês
O tipo de movimentos muda de acordo com a fase da vida do bebê, que pode começar a frequentar aulas logo que completar um mês. “Na aula com os bebês de colo e engatinhantes há o tempo de cuidar das mães, com auto-massagem e alongamento, movimentos interativos, massagem nos bebês e dança, com muita atenção à adaptação do impacto e escolha de um repertório de movimentos agradáveis tanto para a mãe quanto para o bebê”, conta.
Para as crianças que já andam, a ideia é que eles exercitem a autonomia corporal, mas sempre com muita diversão. “Não há uma fronteira entre dançar e brincar, sempre favorecendo o contato e o vínculo com os pais”, completa.
Para toda a família
Não são apenas as mães e seus filhos que podem participar, os pais, madrinhas e avós também são bem vindos nessa atividade liberadora de hormônios que aumentam a sensação de prazer e bem estar. “Deve ser um adulto que tenha proximidade afetiva com o bebê. Geralmente é a mãe ou o pai, mas às vezes avós ou madrinhas fazem uma participação especial”, finaliza. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/dancar-com-o-bebe-ajuda-a-estreitar-os-vinculos-maternos-conheca-a-pratica/

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