quarta-feira, 6 de novembro de 2013

É hora de furar a orelha do seu bebê? Profissionais contam como agir


Furo no local errado pode trazer dor e até infecções para a 

criança



Macacões com cores super femininas, tiaras com flores e laços e os irresistíveis vestidos fazem parte do guarda-roupa das menininhas que acabam de nascer. Para algumas mamães, no entanto, os brincos são complementos indispensáveis e é aí que surgem as dúvidas. Afinal, é ou não indicado furar a orelha do bebê? Esse gesto pode causar algum problema?
De acordo com especialistas, não existe uma idade certa para furar as orelhas, mas uma criança mais desenvolvida tem mais chances de se incomodar e tirara joia. A maior atenção dos pais, no entanto, deve ser com a escolha de quem vai realizar o procedimento, que jamais deve ser caseiro – por mais confiável que pareça aquela amiga, avó ou tia. No caso de um recém-nascido, esse cuidado deve ser redobrado, já que o sistema imunológico ainda não está totalmente fortalecido e uma possível infecção no lóbulo poderia se espalhar pelo corpo. “O micro organismo se dissemina para a corrente sanguínea com mais facilidade, logo, se espalha pelo corpo todo”, diz o pediatra Ismael Bezerra, da Santa Casa do Pará.
O ponto certo
Eis aqui uma das maiores dúvidas nesse assunto. Aonde será o furo? Muitas mães ficam tão preocupadas com a estética, que outros detalhes passam despercebidos. Um furo muito próximo ao rosto pode incomodar na parte de trás da orelha, e um furo muito baixo pode até rasgar o lóbulo com o tempo. Para a técnica de enfermagem especialista em auriculoacupuntura Márcia Silveira, o lugar certo é o chamado “ponto neutro”: ele não sangra, não incha e não fica vermelho. "Se você olhar bem, a orelha parece um feto na posição de nascimento. O ponto neutro seria exatamente aonde é o olhinho dele”.  Parece fácil de achar, mas não é! A técnica faz uma espécie de gráfico em  cada orelha, já que não são iguais e ainda usa uma régua encontrar esse local com exatidão. Um erro de cálculo e “pode acontecer sangramento, inchaço e irritação pela dor”, explica.
Para o pediatra, a preocupação é outra: “é importantíssimo que tanto a área, quanto o brinco sejam muito bem limpos, e manter essa higiene após o furo é fundamental para evitar problemas. Dê preferência ao álcool a 70% para fazer essa limpeza”, recomenda Bezerra.
O brinco ideal
A beleza do brinco deve ficar em segundo plano na hora de escolhê-lo. O fundamental é optar por uma joia de material cirúrgico liberado pela ANVISA, que pode ser puro ou ter um banho de ouro, e claro, esterilizado. Bijouteria nem pensar, porque elas possuem níquel, metal que facilmente provoca alergia. O design da peça também conta, então fique atenta para que ela não vá engatar nas roupas e  a tarraxinha seja recoberta por completo para não espetar o bebê.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/e-hora-de-furar-a-orelha-do-seu-bebe-profissionais-contam-como-agir/

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