quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Gestantes e cuidados especiais no verão!!!

Gestantes precisam de cuidados especiais com a pressão e alimentação no verão


Dilatação dos vasos sanguíneos por conta do calor aumenta riscos de mal estar


verão é uma das épocas mais apreciadas no ano, pelas suas temperaturas mais altas e belos dias de sol. No entanto, são esses mesmos fatores que fazem com que a estação seja também preocupante para quem está esperando um bebê. “A temperatura no corpo da grávida é aumentada em cerca de 2 graus pela ação da progesterona produzida neste período. Portanto, as grávidas tendem a sofrer mais com o calor nesta época do ano”, explica a Dra. Rosa Maria Neme, doutora em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP.
Para você e seu bebê passarem por essa época sem transtornos, e com a diversão na praia e na piscina garantidas, especialistas contam quais são as roupas mais adequadas e dão dicas de saúde e alimentação.
Cuide da sua pressão


De acordo com o ginecologista Domingos Mantelli, a maior preocupação é com a dilatação dos vasos sanguíneos, que aumentam o inchaço das pernas, e as quedas de pressão, que são mais frequentes nesse período. “Com a queda de pressão sanguínea da mãe, o bebê pode passar a receber menos oxigênio e, caso a mulher demore a se recuperar, pode ter uma cesariana de emergência”, completa.

Para combater a pressão baixa, a dica do especialista é levar sempre um sache de sal e um de açúcar na bolsa, assim, se tiver uma queda brusca ou hipoglicemia, é possível controlar. Já para as pernas, a solução é também bem simples: “dormir com as pernas em uma inclinação de 45°”.
Faça exercícios com segurança


Em qualquer época da vida é mais do que necessário manter uma rotina de exercícios e isso não é diferente na gravidez. “Exercícios como caminhadas, natação e hidroginástica são recomendados, além da prática de ioga e pilates para fortalecimento muscular. Os exercícios são recomendados durante toda a gestação”, diz a doutora Rosa Maria.

A futura mamãe precisa, no entanto, de orientação de seu médico, além de tomar algumas precauções especiais. “No verão, os cuidados com a hidratação devem ser reforçados, pois a gestante tem uma tendência muito maior a desidratar. Assim, diante da realização de atividades aeróbias, recomenda-se o aumento da ingestão de água, água de coco e isotônicos”, fala.
Alie a moda ao conforto
Ficar linda é gostoso, mas ficar confortável é ainda mais importante quando se está esperando um bebê. Então, prefira roupas em tecidos naturais, que te façam se sentir bem ao toque. “Recomendamos o uso de roupas leves e mais largas para que a gestante se sinta mais confortável neste período”, afirma a médica ginecologista.
Então, aproveite que no verão as modelagens amplas e fresquinhas como camisas de algodão, calças pantalonas e saias longas estão em alta para ficar moderna sem prejudicar o bem estar.
Faça da alimentação a sua melhor amiga
Beber água durante o verão é indispensável, mas toda a alimentação pode contribuir para evitar os desconfortos que podem acompanhar a estação mais quente do ano. “Os alimentos ingeridos devem ser leves e mais frescos. Abuse na ingestão de saladas e proteínas nesta fase do ano, além de frutas em geral”, recomenda a doutora Rosa Maria Neme.
Para a nutricionista e colunista do DaquiDali, Roseli Ninomiya, uma das principais dicas é ficar atenta à qualidade das bebidas escolhidas para hidratar e refrescar. “Deve-se tomar cuidado com as bebidas muito doces, como sucos de caixinha e refrigerantes, porque você acaba ingerindo muito açúcar sem perceber e pode engordar, ou mesmo desenvolver uma diabete gestacional”, adverte.
Ainda no quesito hidratação, a profissional diz que o hábito ajuda a reduzir o inchaço, mas não se deve exagerar nas quantidades. “Um litro e meio da ingestão de líquidos deve ser pela água e pelos sucos. Tem muito profissional que fala para beber três litros, mas você já ingere água pelos alimentos que consome e com essa quantia vai ficar inchada”, alerta.
A partir do segundo trimestre, quando os enjoos e desconfortos diminuem, pode ser difícilcomer sem cometer excessos, mas o controle é fundamental. “Para ter a medida certa o ideal é fazer apenas um prato, sendo que metade deverá conter apenas verduras e o restante ser dividido entre os demais itens”, ensina.
Na praia ou piscina, aproveite o melhor da estação
Quem nunca teve vontade de comer aquele queijinho ou aquela porção apetitosa de camarão frito na beira do mar? Por mais que pareça tentador, é melhor evitar essas guloseimas. “A imunidade de uma grávida é menor, e um alimento já em deterioração, que não faria mal para o marido, pode dar uma infecção alimentar muito grande. Além disso, na praia você tende a ter a pressão mais baixa e tudo que é mais pesado vai piorar muito e dar mal estar”, conta Roseli.
Leve com você uma garrafa de água, e prefira sempre os alimentos que você mesma preparar. “Não tome água de torneira, porque nessa época é comum ter problemas com algas. Leve frutas, que deixam a pele mais forte e possuem antioxidantes, e um sanduíche, em lancheira térmica com gelo para conservar corretamente, com queijo branco, alface, peito de peru e até mesmo uma cenoura ralada”, aconselha.
Para você se refrescar sem riscos, Roseli indica duas receitas de sucos:
Suco verde diurético contra o enjoo

Ingredientes:
1 folha de couve

¼ de limão espremido
1 maçã pequena ou 1 fatia de abacaxi
1 ou 2 rodelas de gengibre fresco
200 ml de água gelada

Modo de preparo: bata no liquidificador e consuma imediatamente.




Suco rico em vitamina C
Ingredientes:
Suco de 1 maçã pequena com casca

Suco de 2 laranjas limas
100 ml de água ou 4 cubos de gelo

Modo de preparo: misture tudo e já está pronto para beber!

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/gestantes-precisam-de-cuidados-especiais-com-a-pressao-e-alimentacao-no-verao/

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Reconheça problemas visuais nos primeiros meses de vida do seu bebê


Deficiências detectadas na primeira infância têm chances 

elevadas de reversão


Dizem por aí que os olhos são as janelas da alma. Mesmo que você não acredite nessa premissa poética, ela tem lá o seu fundo de verdade, já que enxergar mal pode ter um grande peso no desenvolvimento de uma criança. Os primeiros problemas de visão surgem logo no início da vida e muitas vezes não são percebidos pelos pais, podendo resultar em dificuldades futuras e até mesmo em cegueira.
“O desenvolvimento visual vai até os sete anos, e nesse período é mais fácil tratar qualquer problema. Quanto mais cedo um problema é detectado, melhor o prognóstico e as chances de reverter”, diz a oftalmologista Nilce Kamida, do Hospital Santa Cruz. Logo no nascimento, existe o teste do olhinho, que detecta problemas como a catarata cognitiva e outras doenças que podem ser perigosas. “O teste dá uma orientação ao pediatra se ele precisa ou não chamar um oftalmologista”, explica Daniella Fairbanks, do Hospital e Maternidade São Luiz.
Enxergar mal ou ter estrabismo pode levar a criança a enfrentar problemas que vão do desenvolvimento motor até a dificuldade escolar. “Tem pacientes que não conseguem andar direito e muitas vezes é por causa do olho, pelo estrabismo, porque a posição para baixo é tão ruim que a pessoa não tem noção de profundidade, de espaço”, conta Nilce.
A primeira consulta
As duas profissionais dizem que a primeira consulta em um bebê com visão normal deve acontecer aos seis meses de vida, já que algumas condições podem passar despercebidas pelo teste do olhinho e se desenvolver nesse tempo. “A criança tem um estrabismo fisiológico até os seis meses, após esse período não é mais normal que ela tenha e pode fazer a consulta”, diz Daniella. De acordo com ela, a primeira visita ao consultório precisa ocorrer pelo menos uma vez até o primeiro ano, e se repetir aos três, quando a criança já consegue indicar uma possível dificuldade para enxergar.
Os cuidados em casa
Muitas vezes, os pais são os primeiros a reconhecer um problema visual. “Observe se a criança lacrimeja muito, se tem sensibilidade à claridade e ao sol, se começa a fazer aproximação dos brinquedos e da televisão, se tem tremor ocular e falta de coordenação. Às vezes a criança tem um olho um pouco torto, praticamente imperceptível, mas esse pouquinho já é suficiente para que ela tenha a visão prejudicada”, indica Nilce.
Outro ponto para você ficar atenta é às fotos de família. Em uma fotografia é comum que os olhos dos fotografados saiam com reflexo, que deve sempre ser vermelho. “Tem algumas crianças que quando você tira foto aparece o reflexo branco nos olhos. Se isso acontecer tem que levar ao oftalmologista, porque ela pode ter uma alteração na retina ou até mesmo um câncer dentro dos olhos”, adverte Nilce. Daniella reforça também que o câncer, se não for tratado na primeira infância, leva a morte.
Se você acha que seu bebê pode ter algum problema de visão, é possível fazer um pequeno teste em casa. “A gente deve valorizar todos os sinais. Algo simples é tampar um olho da criança e mostrar a televisão ou brinquedo e ver se ela pega, se reage, e depois o outro. Geralmente, a criança nem deixa a mãe tapar o olho bom”, ensina Daniella. Se você fizer o teste e perceber que seu filho não reage da mesma forma com um dos olhos, ou que não deixa que você tape e até mesmo se ele se aproximar demais do objeto mostrado, é sinal de que é hora de marcar uma consulta médica. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/reconheca-problemas-visuais-nos-primeiros-meses-de-vida-do-seu-bebe/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Problemas de desenvolvimento da fala.

Fonoaudióloga fala sobre crianças com problemas de desenvolvimento da fala, saiba o que é normal e com o que se deve ter atenção.



O despertar da fala nas crianças é um momento tão esperado quanto o momento dos primeiros passos e, por isso, é natural que a família crie toda uma expectativa em relação ao surgimento das primeiras palavras. Entre 01 ano e 01 ano e meio é esperado que as crianças comecem a falar, ainda que suas palavras tenham erros de pronúncia e às vezes sejam palavras “inventadas” principalmente para se referir à chupeta, ao brinquedo preferido ou à alguém da família

Em relação ao período, algumas idades são importantes para a família e/ou a escola observar em relação ao desenvolvimento linguístico:
Entre 01 ano e 1 ano e meio: a criança inicia a fala com palavras isoladas normalmente para se referir a alguma situação, como por exemplo, ele pode falar “ada” para expressar o seu desejo de tomar água ou suco. Nesta fase é importante que os pais observem se a criança está “aumentando” o seu vocabulário, sou seja, se surgem novas palavras ao longo das semanas.
- Por volta dos 02 anos: as palavras já são bem mais frequentes e normalmente são utilizadas duas palavras juntas para se referir a uma ideia ou expressar algum desejo. Por exemplo, ela pode utilizar a expressão “papai nenê” para se referir ao fato de que quer o colo do pai ou para o pai brincar com ela.
- Aos 03 anos: a criança já deve falar de forma a ser compreendida por pessoas que não sejam do seu convívio social e já deve utilizar a linguagem para expressar suas intenções e ideias. Nessa idade, muitas crianças ainda apresentam “erros” na fala, como por exemplo, têm dificuldades em falar o som da letra /r/ de palavras como bruxa, pirulito, creme e areia.
Uma situação muito importante quando se fala sobre o desenvolvimento da linguagem infantil é a importância da estimulação por parte dos adultos e o convívio com crianças da mesma idade, sejam elas as crianças da escola, da família ou até mesmo do condomínio, da rua ou da pracinha. Significa dizer que as pessoas precisam falar diretamente com a criança e não apenas “falar perto dela”; a criança precisa sentir que é acolhida, que sua presença é importante e que sua comunicação interessa às demais pessoas.
Normalmente, as situações que mais podem ser “aproveitadas” para a estimulação da linguagem, são:
- Bebê: conversar na hora do banho, da amamentação, da alimentação e do soninho “contando” para o bebê tudo o que vai ser feito: “vamos lavar o pezinho do bebê?; olha que mamá gostoso!; vamos cantar para o bebê”? Ou seja, sempre verbalizar as ações dizendo o nome de todas as coisas que ele está enxergando ou das ações que estão sendo realizadas.
- Criança: proporcionar situações de passeio, contato com outras crianças e adultos, contar estórias e pedir que elas recontem, assistir filmes, inventar jogos e brincadeiras, enfim, todas as demais situações do dia-a-dia que podem ser motivo para iniciar um diálogo e manter uma conversação.
Finalmente, é preciso saber que toda criança tem um ritmo de desenvolvimento que precisa ser respeitado, mas que, mediante qualquer situação de dúvida, os profissionais devem ser consultados a fim de que possam auxiliar os pais no entendimento dos comportamentos do seu filho.
Fonte: http://paraisomodabebe.com.br/blog/conheco-crianca-anos-nao-fala-nada-normal/

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Optar por ter apenas um filho pode impactar na formação da criança?


Terapeuta fala sobre essa prática cada vez mais comum das

 famílias


É bem possível que você conheça alguém que é filho único, ou você mesma seja. Já parou para observar como essas pessoas se comportam? Você as acha egoístas? Mimadas? Mais felizes por terem total atenção dos pais? De um tempo para cá, milhares de casais têm decidido ter apenas um filho, por inúmeras questões, que vão do financeiro ao psicológico. Porém, esse comportamento em massa tem reflexos dentro de casa e na sociedade. A terapeuta comportamental Ramy Arany fala sobre filhos únicos e suas particularidades. Confira!
Hoje em dia, as dificuldades para criar os filhos são imensas, mas felizmente, o amor e a vontade de estruturar uma família são maiores e pesam mais na hora de decidir por mais uma vida no mundo. “Há outros fatores, além do financeiro, que fazem com que o casal queira apenas um bebê, como insegurança devido ao tipo de vida da atualidade (trabalho, carreira, violência, responsabilidade, liberdade, sentimento de incapacidade de criar mais de um filho, falta de tempo, moradia dentre outros)”, explica Ramy.
O filho único tem um tempo maior passado entre adultos, por falta de irmãos. Os pais também têm a tendência de o mimarem em excesso , com isto, a criança desenvolve a ideia de que tudo que ela quer ela sempre obterá. Não ter irmãos pode ser tido como “prejuízo” já que ela perde a oportunidade de experimentar esse tipo de amor.
Segundo Ramy, há uma perda emocional, afetiva e social em relação a isto, pois com irmãos, mesmo que seja apenas um, há um desenvolvimento emocional diferente, um sentido maior de família e uma maior facilidade em aprender a compartilhar, a dividir, saber que não é somente para si, pois existe outro que também tem o mesmo direito. “Penso que esta experiência é muito rica, pois a primeira lição que a criança aprende é dividir os pais”, diz a especialista, sem esquecer de que “existe uma segurança se caso houver algum problema ou dificuldade, pois sempre terá o irmão ou irmãos para poder contar”.
Fique de olho


Mãe e pai devem estar sempre atentos em relação à evolução de seu filho como um todo. Educação, cultura, modo de convivência com eles, com a escola e principalmente o tipo de personalidade da própria criança são fatores que irão influenciar diretamente essa formação, e é importante lembrar que são perfeitamente mutáveis. Se essas influências não tiverem o mínimo de equilíbrio, o filho único pode vir a demonstrar a tendência de ser mais isolado, mais egocêntrico, ter maior dificuldade de sociabilização, de troca afetiva e de demonstração de afeto entre crianças, maturidade precoce (por conviver mais com adultos), sentimento de solidão, e dificuldades de aceitação de “não”.

“É importante que sejam presentes na vida do filho e que promovam a sociabilização tão necessária, abrir espaços para que ele conviva com outros, não mimá-lo em excesso, observar como ele se comporta aonde quer que esteja e que sua saúde integral seja promovida com um estilo de vida que lhe propicie a que não se veja como especial ou diferente dos que tem irmãos. Os pais devem proteger sua criança contra o excesso de obter tudo que quer e tentar não compensar suas inseguranças dando tudo o que ela pede”, diz a terapeuta. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/optar-por-ter-apenas-um-filho-pode-impactar-na-formacao-da-crianca/

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Saiba qual a hora certa de fazer a criança largar a chupeta e a mamadeira.


Abandono tardio pode contribuir para uma má formação da 

mandíbula 



A chupeta e a mamadeira costumam ser usadas pelas mães para acalmar os bebês, e não é incomum que elas sejam largadas tardiamente, o que pode atrapalhar o bom desenvolvimento dos dentes. A hora de deixar os bicos para trás pode ser um verdadeiro desafio, principalmente quando a criança já adquiriu o hábito. Para te ajudar a vencer essa etapa, segue dicas valiosas de um especialista.
“Até os nove meses a criança está na chamada fase oral. Após esse tempo, a chupeta deve ser tirada porque ela vira uma necessidade por conta do vicio”, explica o pediatra Marcelo   Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz. Quando tirada nessa fase da vida, a criança não sente falta do objeto. “Depois dos nove meses elas choram muito porque elas tem esse vício”, completa.
Ao tirar a chupeta, é importante que você não volte a oferece-la, já que não há necessidade de uma parada gradual. “Não tenha medo de tirar e não vire refém da criança. Tanto  a mamadeira quanto a chupeta fora da fase ideal podem trazer danos para a mandíbula, dar otite ou até uma alteração facial”, adverte.
A mamadeira
A mamadeira está muito ligada ao sono e ao relaxamento do bebê, portanto, ela pode ser deixada por um prazo mais extenso. “Até os dois anos nós permitimos que continue, mas a partir de um ano e meio é interessante tirar a mamadeira da água e do suco gradualmente. O leite pode deixar porque corre-se o risco da criança parar de tomar, e é um alimento essencial para o desenvolvimento”, indica.
Muitas vezes os pequenos não aceitam usar corpos assim que saem da mamadeira, portanto, é preciso empenho e envolve-lo na tarefa de encontrar o copinho. “Leve a criança para escolher o copo e faça disso uma diversão. Ela no geral não quer sair direto para o copo normal, quer um copinho de diversão, e existem muito modelos diferentes, coloridos, com canudo, e algum vai chamar sua atenção”, finaliza o profissional. 

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/saiba-qual-a-hora-certa-de-fazer-a-crianca-largar-a-chupeta-e-a-mamadeira/

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

É hora de furar a orelha do seu bebê? Profissionais contam como agir


Furo no local errado pode trazer dor e até infecções para a 

criança



Macacões com cores super femininas, tiaras com flores e laços e os irresistíveis vestidos fazem parte do guarda-roupa das menininhas que acabam de nascer. Para algumas mamães, no entanto, os brincos são complementos indispensáveis e é aí que surgem as dúvidas. Afinal, é ou não indicado furar a orelha do bebê? Esse gesto pode causar algum problema?
De acordo com especialistas, não existe uma idade certa para furar as orelhas, mas uma criança mais desenvolvida tem mais chances de se incomodar e tirara joia. A maior atenção dos pais, no entanto, deve ser com a escolha de quem vai realizar o procedimento, que jamais deve ser caseiro – por mais confiável que pareça aquela amiga, avó ou tia. No caso de um recém-nascido, esse cuidado deve ser redobrado, já que o sistema imunológico ainda não está totalmente fortalecido e uma possível infecção no lóbulo poderia se espalhar pelo corpo. “O micro organismo se dissemina para a corrente sanguínea com mais facilidade, logo, se espalha pelo corpo todo”, diz o pediatra Ismael Bezerra, da Santa Casa do Pará.
O ponto certo
Eis aqui uma das maiores dúvidas nesse assunto. Aonde será o furo? Muitas mães ficam tão preocupadas com a estética, que outros detalhes passam despercebidos. Um furo muito próximo ao rosto pode incomodar na parte de trás da orelha, e um furo muito baixo pode até rasgar o lóbulo com o tempo. Para a técnica de enfermagem especialista em auriculoacupuntura Márcia Silveira, o lugar certo é o chamado “ponto neutro”: ele não sangra, não incha e não fica vermelho. "Se você olhar bem, a orelha parece um feto na posição de nascimento. O ponto neutro seria exatamente aonde é o olhinho dele”.  Parece fácil de achar, mas não é! A técnica faz uma espécie de gráfico em  cada orelha, já que não são iguais e ainda usa uma régua encontrar esse local com exatidão. Um erro de cálculo e “pode acontecer sangramento, inchaço e irritação pela dor”, explica.
Para o pediatra, a preocupação é outra: “é importantíssimo que tanto a área, quanto o brinco sejam muito bem limpos, e manter essa higiene após o furo é fundamental para evitar problemas. Dê preferência ao álcool a 70% para fazer essa limpeza”, recomenda Bezerra.
O brinco ideal
A beleza do brinco deve ficar em segundo plano na hora de escolhê-lo. O fundamental é optar por uma joia de material cirúrgico liberado pela ANVISA, que pode ser puro ou ter um banho de ouro, e claro, esterilizado. Bijouteria nem pensar, porque elas possuem níquel, metal que facilmente provoca alergia. O design da peça também conta, então fique atenta para que ela não vá engatar nas roupas e  a tarraxinha seja recoberta por completo para não espetar o bebê.

Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/e-hora-de-furar-a-orelha-do-seu-bebe-profissionais-contam-como-agir/