terça-feira, 30 de junho de 2015

Como cuidar dos primeiros dentes e garantir a saúde bucal do seu bebê

A gente também baba quando os primeiros dentes do bebê começam a nascer. Veja como cuidar deles.


Um dentinho só. Um mínimo dentinho, naquela mínima boquinha do bebê já é sinal para a primeira visita ao odontopediatra? Sim! Embora o tamanho da criança seja pequeno, a saúde dela não tem nada de diminutivo: assim que o primeiro dente despontar na boca do bebê, já é hora de marcar uma consulta, ato que deve se repetir a cada seis meses – como para nós, adultos. Isso porque, quando o assunto é boca, o melhor tratamento é a prevenção. E desde o dente de leite que, quando tem uma cárie não tratada, por exemplo, pode fazer o permanente crescer com deformação ou manchas. A seguir, respondemos todas as suas dúvidas sobre a primeira dentição do seu filho, desde o nascimento até o aparelho ortodôntico.

Quando nasce o primeiro dente?
Geralmente aos 6 meses, mas há casos de crianças que têm dentes antes ou depois disso, sem prejuízo algum. O limite é 1 ano e meio. Se isso não ocorrer, é preciso investigar. Ao todo, serão 20 dentes (dez em cima e dez embaixo) que, dependendo do desenvolvimento hormonal, surgem até por volta dos 3 anos. Eles começam a cair, no entanto, com 6 anos – se nasceram antes, aumenta a chance de caírem antes também. E o melhor é que o dente caia sozinho ou que a própria criança remova, na sua companhia, claro.
E se a criança já nascer com um dente?
Esse “fenômeno” é chamado de dente natal e acontece em um a cada 2 mil nascimentos. Também há o dente neonatal, que pode surgir no primeiro mês. Somente com uma radiografia é possível saber se ele faz parte dos 20 ou se é um extra. Se for extra, é indicada a remoção no consultório, sem dor. Se não, poderá ser mantido, desde que tenha características normais.
Baba, coceira, febre e diarreia são sintomas de nascimento dos dentes?
Não há comprovação científica de que o nascimento dos dentes cause febre, diarreia ou faça o bebê babar. Acontece, mas as razões são outras. Aos 6 meses e na fase oral, a criança leva tudo à boca. Enquanto isso, as glândulas salivares começam a maturar (provocando uma salivação maior) e a imunidade ainda é baixa. Resultado: o bebê se autocontamina e esses sintomas aparecem. Já a coceira na gengiva, causada pelo dente que se aproxima, pode ser amenizada com mordedores, especialmente os que vão na geladeira, porque a temperatura baixa diminui a circulação sanguínea na região. O especialista pode, ainda, prescrever medicações tópicas e fitoterápicas.
Quando iniciar a higiene bucal?
Assim que o primeiro dente apontar na boca, após cada alimentação (antes disso, não precisa LIMPAR a gengiva porque ela não serve de fixação para as bactérias). Enquanto o bebê tiver apenas os dentes incisivos (superiores e inferiores da frente), a mãe deve passar, no local, fralda de algodão ou gaze seca ou umedecida em água filtrada ou, ainda, uma dedeira. Quando nascerem os primeiros molares (os do “fundão”), por volta dos 14 meses, é obrigatória a introdução da escova de acordo com a indicação da idade na embalagem, pois esses dentes têm sulcos, que não são devidamente limpos de outra forma. O uso do creme dental também deve ter início nessa fase e o especialista deve orientar se o produto pode conter flúor ou não. Segundo a Sociedade Brasileira de Odontopediatria, não há controvérsias sobre o uso dessa substância antes dos 3 anos, já que ela é um fator fundamental para a prevenção da cárie. Mas deve-se conversar sobre a frequência e a quantidade adequadas. O indicado é o equivalente ao tamanho de um grão de arroz e, depois que seu filho tiver três anos, de uma ervilha. Não há comprovação científica que o fio dental evite cárie e os enxaguantes bucais (sem álcool) são indicados apenas para maiores de 6 anos e que já saibam cuspir sem engolir.
É fundamental escovar os dentes após mamar de madrugada?
Sim, para evitar a cárie de mamadeira ou de peito, que se forma, geralmente, entre os dentes da frente. Basta passar gaze ou fralda umedecida sobre os dentes e retirar o excesso de leite da boca.
A partir de quando a criança poderá fazer a limpeza sozinha?
Entre 5 e 7 anos, a escovação deve ocorrer em conjunto com os pais. Dos 7 aos 12, os pais fazem apenas a última limpeza, antes de dormir. Isso porque, durante o sono, a produção de saliva reduz e é justamente ela que promove a autolimpeza na boca.
E se ela morder a escova?
Pode deixar morder, de maneira comedida, explicando que não foi feito para brincar. Mas tenha duas: uma para o seu filho e outra para você fazer a escovação. Troque esta última uma vez por mês, ou quando as cerdas não estiverem mais paralelas.
Quais os problemas recorrentes na infância?
A cárie e a erosão. A primeira é causada por microrganismos que vivem na boca e agem pontualmente. Eles metabolizam o alimento, produzindo um ácido que causa lesões. A única maneira de evitá-los é escovando os dentes com o creme dental com flúor (ajuda, também, se o dentista aplicar o selante, uma espécie de capa protetora que cobre as fissuras que abrigam a cárie). A erosão, por sua vez, atinge toda a superfície dentária e é provocada pela ingestão excessiva de alimentos industrializados, como refrigerantes, sucos prontos e biscoitos. Por serem mais ácidos, “corroem” as camadas superficiais de esmalte, desgastando a estrutura e até reduzindo o tamanho do dente.
Mamadeira, chupeta ou chupar o dedo prejudica?
A pressão resultante dos hábitos de sucção pode modificar a posição dos dentes e gerar má-oclusão. As mais comuns são a mordida aberta, quando os dentes de cima não encostam nos de baixo, e a cruzada. Para evitar o problema, prefira mamadeiras e chupetas com bicos ortodônticos, e o ideal é que o hábito termine até 3 anos. No caso do dedo, é muito importante nem deixar começar. Uma vez interrompido o mau hábito, é comum a mordida aberta anterior se autocorrigir. No entanto, a cruzada precisa de intervenção ortodôntica, que deve ser realizada o mais cedo possível.
Pode colocar aparelhos ortodônticos em dentes de leite?
Sim. Alguns problemas podem ser reduzidos ou até definitivamente corrigidos se a intervenção for feita durante a fase da dentição de leite ou mista – quando a criança já conta com alguns permanentes, o que acontece por volta dos 6 anos. Esses tratamentos podem atenuar problemas no crescimento da face ou de espaço nos arcos dentários.
E se o dente quebrar?
Primeiro, é preciso identificar onde está o fragmento, pois a criança pode engasgar. Há casos em que é preciso fazer um tratamento de canal, para não comprometer a saúde e a aparência do dente que virá. Ou pode, ainda, ocorrer a perda total, quando torna-se fundamental manter o espaço aberto, com um aparelho específico ou implante. Caso contrário, ele pode fechar ou o permanente erupcionar antes da hora. Se a quebra acontecer com um permanente, será necessário implante imediato. Se achar o pedaço perdido, coloque-o em uma solução proteica (leite ou soro fisiológico), para que o especialista possa reimplantá-lo.
Fontes: Flavia Artese, presidente da Sociedade Brasileira de Ortodontia e professora adjunta de Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); Marcelo Bönecker, professor titular de Odontopediatria da Universidade de São Paulo (USP); Paulo Cesar Rédua, presidente da Sociedade Brasileira de Odontopediatria; 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Dica para Tosse Alérgica Infantil Noturna

Olá mamães, hoje resolvi falar um pouquinho sobre a tosse alérgica infantil noturna, tenho certeza que muitas mães passam por este tipo de problema com seu filho. Primeiramente é importante saber que a expressão “tosse alérgica infantil noturna” é usada comumente, mas na verdade, por si só, não constitui um diagnóstico.
A tosse é um sintoma que faz parte do quadro de diversas doenças alérgicas, sendo as principais: a asma (ou bronquite alérgica) e a rinite alérgica (ou rinossinusite alérgica).
Meus dois filhos pequenos tem problemas de rinite, começaram a ter problema depois que começaram a frequentar a escolinha, desde então sempre ficam com algum tipo de tosse, nariz escorrendo e peito cheio.
Em especial irei falar do meu filho mais velho o Erick de 3 anos, que é o que teve mais problemas com tosse alérgica infantil, ele já teve bronquiolite, e várias crises de laringite, principalmente no outono e inverno, que são as estações do ano que mais aparecem estes tipo de alergias.
dica-para-tosse-alérgica-infantinl-noturna
Ultimamente meu filho estava com muita tosse alérgica, principalmente a noite na hora de ele ir dormir, passava o dia bem sem nenhuma tosse, mas a noite principalmente de madrugada, começavam as tosses sem catarro, uma tosse seca e contínua, eu ficava assustada pois achava que poderia dar crises de laringite.
Conversando com o pediatra ele me disse que provavelmente poderia ser uma tosse alérgica infantil noturna e me encaminhou para um alergista, fizemos exames necessário e realmente era alergia que ele tinha, mas não foi da alimentação e sim do ambiente e me disse que o principal transmissor da alergia vem dos objetos e de outras crianças contaminadas.
Resumindo, a criança muitas vezes coloca objetos na boca, não lava a mão corretamente, mantém contato com outras crianças que estão com o vírus, e como meus filhos passam o maior parte do tempo na escolinha o alergista me disse que com certeza é de lá que está pegando o vírus.
Sabemos que na escolinha não fazem uma higiene adequada nos brinquedos, aonde eles brincam e dormem, realmente é muito complicado por isso é muito comum muitas mães falarem que depois que seu filho começou a frequentar a escolinha, seus filhos sempre ficam doentes e com tosse alérgica infantil.
A dica que eu irei passar foi o que o pediatra juntamente com o alergista dos meus filhos me passaram, lembrando que o correto é levar seu filho ao pediatra ou alergista para eles examinarem e solicitarem os exames necessários, lembrando também que cada caso é um caso, existem vários tipos de tosse alérgica infantil, a que eu irei passar é especificamente para a tosse alérgica noturna, se o caso do seu filho se identificar com o do meu filho, fale com o pediatra ou alergista antes, e veja o que ele acha, nunca, mas nunca medique seu filho sem orientação médica.
O Alergista medicou para o meu filho com tosse alérgica noturna o xarope Hixizine, o genérico você encontra pelo nome de Cloridrato de Hidroxizina ele é um anti-histamínico próprio para vários tipos de alergias.
xarope hixizine
Falou para oferecer 5ml três vezes ao dia, manhã, tarde e noite e depois mais 7 dias somente a noite antes de ele dormir.
Já o pediatra receitou o Spray Nasal Nasonex.
Este particurlamente foi uma das melhores coisas para o meu filho, antes meu filho respirava muito com a boca aberta e o nariz sempre entupido e esse spray foi a salvação, ele é próprio para rinite alérgica e não pode ser administrado em crianças menores de 2 anos.
Pediu para espirrar 1x ao dia em cada narina durante 7 dias, depois poderia pingar somente o soro fisiológico todos os dias manhã, tarde e noite.
Segundo o pediatra, crianças com tosse alérgica infantil noturna, geralmente dormem com a boca aberta devido ao nariz entupido, e ficar com a boca aberta além de poder infeccionar a garganta pode favorecer e muito a tosse alérgica infantil noturna.
Spray Nasonex
Outro detalhe importante é manter sempre a casa limpa, sempre tirar o pó do quarto da criança, e lavar pelo menos 1x na semana os lençóis, cobertores, fronhas, edredons e manter sempre a janela aberta de manhã para o quarto ficar bem arejado e assim evitar umidades.
Uma dica bem útil para o quarto da criança ficar umidificado naturalmente é manter sempre um balde de água com uma toalha dentro, debaixo da cama ou berço da criança, ainda mais em dias que o tempo está seco ajuda bastante, aqui em casa eu sempre utilizo em dias muito seco.
Esse tratamento ajudou muito com o meu filho, a tosse dele melhorou bastante, nunca dê xarope mais de uma semana, somente com a recomendação do pediatra, sabemos que prolongar o tratamento com xaropes além de perder a eficiência pode ser prejudicial a sáude da criança.
Está é uma fase que passei com o meu filho e compartilhei com vocês, se o seu filho está com tosse a mais de 1 semana ou está semelhante ao o que aconteceu com o meu filho leve-o imediatamente ao pediatra, não medique o seu filho sem a orientação de um especialista.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

CUIDADOS COM O BEBÊ NO INVERNO



No inverno é preciso alguns cuidados especiais com o bebê. “Um problema comum no inverno é a pele ressacada devido ao ar seco, para evitar esta complicação passe creme hidratante da linha infantil no bebê duas ou mais vezes ao dia”, orienta a pediatra Denise Bedoni, do Hospital Leforte.

Assim como a pele resseca, as mucosas nasais e orais também ficam mais secas e precisam de hidratação. “Para evitar que o nariz do bebê fique seco no inverno utilize soluções salinas e para que a boca não resseque ofereça mais água aos bebês maiores de seis meses”, conta Bedoni. Os olhos do bebê também podem ficar ressacados e, caso isto ocorra, o uso do soro fisiológico é indicado. Se este problema persistir, os pais deve procurar um oftalmologista.

No inverno, também há maior risco de alergia nasal, tosse seca, chiado no peito e até pneumonia por acúmulo de secreção. “Orientamos acentuar a nebulização respiratória, umedecer o ar onde a criança dorme a noite e estimular a hidratação oral”, diz Bedoni.