segunda-feira, 12 de maio de 2014

Prepare o cãozinho para a chegada do seu bebê! Alexandre Rossi conta como


Mudar a rotina do cachorro é a atitude mais problemática






Ter um cachorro em casa é tudo de bom: ele faz companhia, melhora o humor e, muitas vezes, é como se fosse da família. Mas e quando tem um bebê chegando? Alexandre Rossi conta que, quando a dona está grávida, os cães tendem a ficar mais apegados e ansiosos, mas isso depende muito de como a futura mamãe se comporta durante a gestação. Então saiba lidar com esse momento para que seu filho e seu pet se tornem grandes amigos.
“Os cães conseguem perceber coisas que a gente ainda não entende e não sabe. Conseguem detectar, por exemplo, pelo olfato, câncer de pele ou até de bexiga”, revela Rossi. De acordo com o especialista, ainda não é comprovado se o animal pode perceber a gravidez da dona, então suas alterações comportamentais são reflexo da mudança de tratamento da gestante, mesmo quando isso ocorre inconscientemente. “O cachorro está acostumado com uma proprietária com quem tem uma intimidade. Por uma certa culpa com o cachorro, ela acaba se aproximando muito do cão durante a gravidez. E quando o bebê nasce, acaba tendo um afastamento”, explica.
Plano de ação
De acordo com Alexandre, o primeiro passo é a futura mãe entender o que vai mudar na rotina do bicho de estimação e começar a trabalhar isso com ele. “Se ele não vai poder entrar no quarto, não pode permitir sua entrada no cômodo desde antes para o cachorro não associar a proibição à gravidez ou ao bebê”, orienta. Se ele costuma morder as visitas, é bom investir em um adestramento, já que o recém-nascido vai atrair muitas pessoas à sua casa.
Depois no nascimento da criança, a recomendação é trabalhar associações positivas. “Quando o bebê estiver por perto, é legal fazer um carinho mais gostoso, para o cachorro perceber que quando o bebê está presente ele se dá bem”, explica Rossi.

Quando o cachorro tem ciúme, isso provavelmente não acontece apenas com o bebê, mas com qualquer estranho. Por isso, o especialista em comportamento animal conta que é necessário adestrar o cão para ele aprender a respeitar os limites dos donos. “As visitas sempre devem chegar com alguma coisinha e a bronca deve vir dos donos, assim ele vai entendendo que visitas são legais”, orienta.
Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/prepare-o-caozinho-para-a-chegada-do-seu-bebe-alexandre-rossi-conta-como/

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ana Canosa fala sobre os pontos fortes e fracos de cada tipo de mãe


Criar os filhos não é tarefa fácil, mas é possível equilibrar 

carinho e disciplina



Ser mãe é uma experiência deliciosa, mas nada fácil. Escolher a melhor postura diante dos filhos, passar seus valores e ainda garantir que eles tenham um desenvolvimento saudável exige muito e é uma tarefa de mudança diária. Para te ajudar a aprimorar suas aptidões, a terapeuta Ana Canosa dá dicas e fala sobre os pontos fortes e fracos de cada criação.
“A mãe perfeita misturaria as características de cada uma, mas isso é impossível, então podemos considerar que a mãe ideal, e realista, é aquela que fica atenta aos seus filhos e percebe o que provoca neles, é aquela que se olha e olha também para suas crianças. Dá sempre para ficar atenta, principalmente aos pontos negativos, e tentar desenvolver outras condutas”, explica.
OS TIPOS DE MÃE
A super protetora

É claro que toda mamãe tem medo que seus pequenos se machuquem, mas nem sempre se preocupar demais é bom. “A super protetora é aquela que tem mais dificuldade de lidar com a independência dos filhos, e esse é um ponto com o qual ela precisa tomar cuidado, porque pode ficar ansiosa quando eles estão longe e controlam suas vidas”, revela.
Os pontos positivos da proteção aumentada são garantir a segurança, conhecer os amigos e conhecer muito bem o cotidiano dos filhos. Os pontos negativos também estão presentes: “os filhos podem temer revelar algumas coisas para a mãe, porque ela vai ficar nervosa e preocupada, e a mãe também pode impedir que eles se socializem corretamente. Outra falha é que se eu protejo demais e se faço tudo por eles não ajudo as crianças a lidarem com o perigo e nem com a frustração, pode atrapalhar o amadurecimento”.
A autoritária

“Essa mãe é meio general, manda tudo e pensa que sabe de tudo. Por um lado, ela tem mais controle da situação e as coisas andam bem da maneira como ela quer, e os filhos aprendem a se submeter àquilo que ela deseja”, conta Ana. Se você se encaixa nesse perfil, o importante é não acabar indo ao extremo e fazendo com que seus filhos tenham medo: “pode criar crianças que temem, porque provoca muito mais receio do que uma relação de afeto. Não cria intimidade afetiva porque a criança não consegue sentir a liberdade de dizer que vai fazer algo diferente do que a mãe quer”.
A amiga

Essa mãe talvez fique bastante próxima no que se refere a vida emocional e aos desejos, já que ela se põe mais como amiga, e isso favorece muito a comunicação. É comum que elas sejam mais tranquilas em relação a questões delicadas, como a sexualidade, e os filhos se abrem mais para ela”, diz Ana.
Como nem tudo são flores, a grande dificuldade pode estar em colocar disciplina e ser rígida, o que também é uma forma de demonstrar amor. “Dá para fazer as duas coisas e tem que ter hora para tudo. Faça a criança entender que o limite é uma manifestação de afeto, um cuidado. Tem sempre que explicar o motivo de um determinado não ou de uma atitude”, indica.
Mãe secretária
Você tem o costuma de organizar tudo para o seu filho? Então provavelmente se encaixa nesse perfil: “é aquela que faz tudo pelas crianças e é objetiva, ela faz coisas. É a que leva pros compromissos, é organizada e faz acontecer. Isso é muito bom porque ajuda a criar uma rotina mais facilmente e leva o filho a realizar coisas”.
Apesar de muito eficiente, você precisa ter a cautela de não tomar o controle de tudo, afinal, a criança precisa aprender a realizar suas próprias tarefas. “Tem que ficar atenta para não deixar que o filho não crie responsabilidade e seja alguém que não tem controle sobre seus afazeres. Essa mãe também tem que desenvolver a sensibilidade para entender que fazer muito é um sinal de carinho, mas que não exclui a necessidade do carinho emocional que você precisa dar”, adverte.
A exigente

De acordo com Ana, a mãe exigente é aquela que tem uma expectativa muito alta e preestabelecida sobre os filhos, exige muito do comportamento e geralmente é critica demais. “Isso impulsiona a criança a se desenvolver e estudar e aprender mais, e mostra o valor de ter reconhecimento por isso”, completa.
O ponto negativo? Deixar os pequenos tensos: “você geralmente cria pessoas que nunca se sentem suficientemente boas quando é assim, que acham que tudo o que fazem não é reconhecido porque você não consegue reconhecer o mínimo ou características mais simples, o tempo e o ritmo da criança. Quem é muito exigente provoca tensão, porque o filho sente que não pode errar ou que não será tão amada se não tirar um 10, tira a liberdade de fazer traquinagens comuns da infância”.
A dependente
“Essa é aquela mãe que na verdade é filha. Ao invés de se colocar no seu papel ela solicita aos filhos que assumam as tarefas que não são deles, como cuidar da casa ou dos irmãos menores. Ela não decide coisas importantes, não assume responsabilidade e as crianças precisam fazer isso muito cedo. Por um lado, esses filhos crescem com mais responsabilidade e amadurecem mais cedo, mas por outro sentem que falta alguém que lhes estenda a mão e oriente”, adverte.
É preciso lembrar que amadurecer é um processo natural, que não deve ser forçado. “Você tem a perda da infância quando precisa cuidar de tudo muito cedo, mas o pior é a questão emocional, quando os filhos realmente precisam tomar conta dela. Isso dá um sentimento de desamparo e elas se sentem desprotegidas”, finaliza. 
Fonte: http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/ana-canosa-fala-sobre-os-pontos-fortes-e-fracos-de-cada-tipo-de-mae/