quinta-feira, 26 de abril de 2018

Dicas para fazer CPF e RG de Bebê


Essa semana chegou o RG do Léo. Eeeee! E quem acompanha a gente lá no Instagram até viu uma fotinho desse tão importante documento. :-) Pois já que o RG do Léo foi a novidade dos últimos dias, resolvi fazer um post contando como é que se faz CPF e RG de bebê. Afinal, é super importante você, sempre que sair com o filhote, levar junto um documento dele. Pode ser a certidão de nascimento, pode ser a cópia autenticada dela, mas se for o RG, com fotinho e tudo, fica bem mais fácil, prático e seguro.

IMPORTANTE: as informações abaixo referem-se a documentos feitos em São Paulo. Caso você resida em outro estado/cidade, verifique como é o procedimento no seu município (as regras podem variar de localidade para localidade).

Bom, vamos às dicas…

CPF:
  Qual a idade mínima para fazer?
 
Não há idade mínima para fazer CPF. Um recém nascido já pode ter o seu.

Onde é possível fazer o CPF?
 
Nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios.
Obs: No caso de bebês, não é possível fazer via internet. Para fazer através da internet, tem que ter o número do Título Eleitoral do solicitante o que, claro, bebês não tem.

Quanto custa?
 
R$ 5,70 (valor máximo a ser cobrado do solicitante)
Que documentos são necessários?
 
Certidão de nascimento do bebê e documento com foto do pai ou da mãe (quem for providenciar o CPF do bebê).

O que você precisa saber:
  • O número do CPF do bebê é gerado na hora. Com esse número, você poderá acessar o site da Receita Federal e imprimir o cartão do CPF do seu filho (agora não é mais enviado para casa).
  • É importante fazer o CPF antes do RG do bebê pois, nesse caso, o número do CPF já pode sair impresso no RG.

RG – CARTEIRA DE IDENTIDADE
  Qual a idade mínima para fazer?
 
Não há idade mínima para fazer o RG. Um recém nascido já pode ter o seu.
Onde é possível fazer o RG?
 
Se você mora em São Paulo, pode fazer em uma das unidades do Poupatempo. Para isso, você terá que agendar um dia e horário, o que pode ser feito clicando aqui. Se você mora em outra localidade, é importante se informar antes onde esse documento é feito no seu município.

Quanto custa?
 
Gratuito quando for feito pela primeira vez.

Que documentos são necessários?
  • Certidão de nascimento do bebê – original e cópia (não precisa ser autenticada, mas tem que levar a original!)
  • CPF do bebê impresso (acima eu coloquei o link de onde imprimir) – para constar esse número no RG
  • Duas fotos 3 x 4 do bebê (Veja abaixo algumas dicas sobre a foto)
  • RG (original) do responsável que está levando o bebê para tirar o documento
  • Importante: o bebê tem que estar junto no momento de fazer o RG pois suas impressões digitais são colhidas (dos dois polegares)
O que você precisa saber:
  • O RG não fica pronto na hora. Caso você faça no Poupatempo, você pode retirar dentro de alguns dias ou pedir para entregar, via Sedex, na sua residência. Dica: se você fizer no Poupatempo, assim que for atendida, já avise que quer receber via correio (se essa for a sua preferência). Nesse caso, a atendente irá orientá-la sobre onde efetuar o pagamento da taxa do Sedex (dentro do Poupa Tempo mesmo). Se você esquecer de avisar isso no início, corre o risco de ter que ir retirar no local.
  • Foto do bebê. Gente, isso pode ser um martírio! No meu caso, foi até que engraçado, pois tivemos que fazer todo um teatro para o Léo ficar sentadinho na cadeirinha para tirar a foto. No fim deu certo, mas no caso de bebês bem pequenos, que ainda não sentam, pode ser mais complicado. Por isso, compartilho aqui a dica que uma leitora me deu via Instagram. Ela disse: “Para fazer foto 3 x 4 de bebê, coloque um lençol branco no berço e deite o bebê sobre ele. Depois use um aplicativo para iPhone que se chama “Foto 3 x 4″, fotografe o bebê e mande imprimir.”. Não cheguei a testar para ver exatamente como é, mas acho que não custa experimentar. E quem não tem o smartphone, pode usar a mesma técnica do berço só que fotografar com uma câmera normal e aí levar em algum lugar de revelação de fotos para eles recortarem e fazerem no formato 3 x 4.
Por que fazer o RG do bebê afinal?
  • Porque ele se conserva melhor e por mais tempo que a certidão de nascimento
  • Porque ele é mais prático de carregar na carteira que a certidão de nascimento
  • Porque ele serve como documento de embarque em viagens nacionais e internacionais dentro do Mercosul
  • Porque ele é uma forma de ter os dados da certidão de nascimento e do CPF no mesmo documento
  • Porque, em caso de sumiço da criança, é mais fácil de encontrá-la pelas impressões digitais
ATUALIZAÇÃO DE POST FEITA EM 02 DE JUNHO DE 2014:
Recentemente, recebi o contato de uma leitora que me informou ter tentado fazer o RG de sua filha e não ter conseguido, pois não foi possível identificar as digitais da criança (até três anos eles não tem as digitais totalmente formadas). Segunda a informação que a leitora recebeu “Desde que mudou o sistema de cédula tradicional para carteira digitalizada, não é mais possível emitir o documento se não puder fazer a leitura e cadastro de todas as 10 digitais”. Procurei informações mais detalhadas na internet, mas não encontrei. Encontrei apenas essa notícia informando sobre a mudança no formato da Cédula de Identidade (agora digitalizada). Dessa forma, a dica é contatar o órgão responsável pela emissão desse tipo de documento na sua cidade e checar essa mudança nas regras antes de fazer o RG do seu filho.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Saiba como a forma de educar seus filhos pode afetar a sua saúde

Quando o assunto é criação de filhos, cada mãe e pai escolhe qual postura adotará com a sua criança. Muitos optam por direcionar mais os passos do pequeno, outros preferem deixar que as crianças façam suas próprias escolhas… No entanto, é importante saber que o modo como você cria seus filhos impacta não somente no desenvolvimento deles, mas também pode afetar a sua própria saúde (física e mental), sabia?

Essa correlação entre a forma de educar os pequenos e o bem-estar dos pais foi tema de um artigo que eu achei bastante interessante, publicado na revista americana Parents. Assim, no texto de hoje, eu compartilho com vocês alguns dos principais pontos levantados, e que eu considero de grande interesse para quem já tem filhos ou está se planejando para ter o primeiro. Vem espiar e depois me conta sua opinião pessoal nos comentários!

35991822 – mother and daughter face to face

Criação pode desencadear problemas físicos nos pais a longo prazo 

De acordo com a publicação, o que não faltam são estudos que detalham como o estilo de criação dos pais pode impactar na saúde de uma criança. Os pais superprotetores, por exemplo, podem, sem querer, predispor seus pequeninos à ansiedade. Crescer em um lar autoritário, por outro lado – onde os pais estabelecem limites, mas também demonstram carinho – é considerado um indicador de felicidade e maior controle emocional.

Mas e nos pais, quais são os efeitos dessa interação com os filhos? Segundo Kevin Shafer, Ph.D. e professor de sociologia da Brigham Young University, nos EUA, muitos pais podem até estar familiarizados com os efeitos psicológicos que surgem durante a criação dos pequenos, como depressão e ansiedade. O que eles não sabem, no entanto, são as conseqüências físicas a longo prazo, como problemas gastrointestinais e enxaquecas, que podem afetá-los.

Veja quais as formas mais comuns de contrai-los de acordo com o tipo de criação que você oferece ao seu filho.

Pais superprotetores

Os pais superprotetores sempre estão querendo salvar seus filhos. Amy Morin, psicoterapeuta e professora da Northeastern University, também nos EUA, cita um comportamento comum desse tipo de criação: se os filhos esquecem as chuteiras de futebol em casa ou não terminam a tarefa da escola, a mãe ou o pai fará isso por eles.

Esses tipos de pais, ainda de acordo com a especialista, também tendem a ficar com a “marcação mais em cima” dos seus pequenos mesmo em momentos de lazer, como em parques (não só ficando de olho neles, mas até os higienizando com frequência). Outras características deles, segundo Amy, é que são pais muito ansiosos e têm uma necessidade excessiva de controle. Eles geralmente são perfeccionistas e exercem uma pressão intensa sobre si mesmos e vêem seus filhos como um reflexo de seu próprio sucesso.

Infelizmente, toda essa pressão coloca a saúde dos pais em risco, podendo gerar depressão e esgotamento. A ansiedade descontrolada dos pais superprotetores também tem sido associada a uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios gastrointestinais (como náusea e diarreia), insônia, sistema imunológico fraco e até doença cardíaca.

A dica dos especialistas – caso você se veja como um pai superprotetor – é fazer um esforcinho e recuar na próxima vez em que se sentir prestes a correr em socorro do seu filho. Para isso, lembre-se da sua própria infância. Você sobreviveu a muita coisa, não é mesmo? Provavelmente você foi ao shopping sem um telefone celular ou caiu no parquinho sem ter ninguém para socorrer – e tudo ficou bem! Até mesmo incentivar que os pequenos cometam pequenos erros pode ser uma atitude útil nesse sentido (você perceberá que seu filho sobrevive, e você também!).

Pais autoritários  

Segundo os especialistas, os estilos de educar os filhos tendem a ser transmitidos de geração em geração, e isso é mais forte ainda com os pais autoritários. Esses pais costumam educar seus filhos com punições ou ameaças. “Eu avisei” é uma das frases mais comuns deles.

Só que, mais uma vez, a ansiedade pode estar em jogo. Às vezes, os pais autoritários são ansiosos e, em vez de permitir que seus filhos façam suas próprias escolhas, eles pensam: “se eu puder controlar meus filhos, não preciso me preocupar com minha ansiedade.” O problema é que, a curto prazo, gritar com o filho para que ele faça a lição de casa pode até funcionar (pois alivia a ansiedade do dever não ser feito a tempo). Porém, as crianças podem se revoltar com o tempo, aumentando ainda mais a ansiedade dos pais.

Cuidar dos pequenos sendo autoritário e na base da gritaria também pode ser uma receita perfeita para gerar outro problema: a raiva. Fora de controle, a raiva faz com que nossos corações batam mais rapidamente, os músculos se contraiam e o sangue seja desviado do nosso estômago, prejudicando a saúde.

A dica aqui então, se você perceber que é um pai autoritário, é melhorar a autoconsciência: se você está ciente de quando e como sua raiva é desencadeada, ou quando surgem pensamentos que produzam esse sentimento, tente desafiá-los e evitá-los.

Especialistas ainda sugerem que você “pare, sente e respire.” Isso porque o cérebro entende que a posição sentada e reclinada é segura e relaxante e, assim, o fluxo de substâncias químicas induzidas pela raiva é interrompido. Faça o teste: é quase impossível sentir-se tão zangado numa cadeira quanto se você estiver em pé, gritando e apontando. Mesmo que seu filho tenha batido a porta bem forte, acordando a irmãzinha, e você acha que o melhor é puni-lo, pegue esse minuto para sentar e pensar em como lidar com isso.

Criação autoritária e positiva

Na contramão dessas criações, que podem aumentar a ansiedade e desencadear problemas de saúde nos pais, a criação autoritária e positiva pode contribuir justamente no sentido inverso, fazendo com que os pais sintam-se mais aliviados pois, nesse tipo de educação, eles conhecem melhor os seus filhos.

Aqui, os pais são afetuosos e emocionalmente disponíveis e envolvidos com as crianças, demostrando respeito e gentileza. Por exemplo, se o pequeno se recusa a vestir a jaqueta, apesar dos repetidos pedidos, pais de disciplina positiva podem descer no mesmo nível que a criança e perguntar algo como: “parece que você está tendo problemas para colocar sua jaqueta. Como posso ajudá-lo?”.

A criação autoritária e positiva é considerada globalmente uma maneira saudável de educar os pequenos, permitindo que eles possam explorar o mundo de acordo com a sua idade, mas ao mesmo tempo obedecendo as regras da casa.

O resultado dessa convivência, para pais e filhos, é o aumento da confiança, um aliado da saúde como um todo.  “A confiança e o otimismo são protetores contra a depressão e, por serem emoções positivas, são benéficas para o corpo e o espírito da mente”, aponta o Dr. Shafer.

Busque o equilíbrio sempre

Viu só como o equilíbrio com os filhos é bom para toda a família? Mas, atenção: se você decidir tentar mudar seu estilo de parentalidade, tenha calma! Os especialistas entrevistados pela Parents alertam que as coisas podem piorar antes de melhorar, durante essa transição.

Inicialmente, seu filho pode ficar irritado com a mudança, mas, com o tempo, vocês encontrarão o equilíbrio. Um exemplo que a publicação dá é: suponha que o seu filho te ligue (novamente!) da escola, porque esqueceu o lanche em casa. 

Em vez de correr para levá-lo, como você sempre fez, diga não. Pode parecer difícil no começo, mas logo você verá seu filho florescer, amadurecer e você também se sentirá melhor!

Fonte:http://www.mildicasdemae.com.br/2018/04/saiba-como-a-forma-de-educar-seus-filhos-pode-afetar-a-sua-saude.html

quinta-feira, 19 de abril de 2018

O que uma mãe faz quando está triste

Tristeza é um sentimento difícil. Porque não é como a raiva, que te faz explodir, e liberar toda a energia que ela te traz. Não, tristeza é aquele pontinho que dói, dói, e você não tem como arrancar. Ele não explode, não pulsa para fora – parece o contrário, que ela vai entrando e deixando tudo apertado lá dentro. Acho que todo mundo sente isso de vez em quando, e claro que não sou uma exceção à regra. Mas por que falar sobre isso num blog de mãe? Porque aprendi que até nesses momentos ter um filho muda tudo.
Imagem: 123RF

Quando uma mãe está triste:
  • Ela revê a cena do nascimento do filho. Ela ouve novamente aquele chorinho pelo qual esperou nove meses dentro da sua cabeça, e sente o cheiro do seu bebê – aquele doce aroma que ela nunca irá esquecer. Então ela se sente responsável por esse serzinho, e isso lhe dá ânimo. Por mais triste que esteja.
  • Ela se lembra dos primeiros passinhos. De como suas costas doíam ao apoiar aquele pequenino que tentava andar pela casa o dia inteiro. Ela se lembra de sentir seu coração na boca na primeira tropeçada do filho, aquela que lhe levou ao chão. Ela ouve novamente o choro, sente aquele desespero de sair correndo para ajudar, e revive o momento em que o pegou nos braços. Então esse abraço mental a conforta.
  • Ela se lembra da primeira risada, e sabe que seu bebê sorriu para ela, só para ela. Que era essa a forma que ele tinha de retribuir todo o amor que ela lhe dava, e que ele também lhe dedicava. E isso a acalenta.
  • Ela se lembra de todas as vezes em que o “mamãe” a deixou louca. Porque a palavra era repetida vinte, trinta vezes em uma hora. E assim ela se sente necessária.
  • Ela se lembra daquela mãozinha que segurava seu dedo, seu peito. A mão que foi crescendo, ficando mais forte, mas que ainda cabe dentro da sua. Então ela sente a força desse toque e sabe que precisa ser a fortaleza que seu filho merece.
Todas as vezes em que uma mãe está triste, ela sabe que não está sozinha. Que é muito amada e que a ligação que existe entre ela e seu filho não pode ser quebrada por nada nesse mundo. Então ela enxuga as lágrimas, bota um sorriso nos lábios e segue em frente. Porque por maior que seja a tristeza que ela sente, não é maior do que o amor que mora em seu coração.


Fonte: http://www.mildicasdemae.com.br
Redação: Nívea Salgado

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Saiba como a forma de educar seus filhos pode afetar a sua saúde

Quando o assunto é criação de filhos, cada mãe e pai escolhe qual postura adotará com a sua criança. Muitos optam por direcionar mais os passos do pequeno, outros preferem deixar que as crianças façam suas próprias escolhas… No entanto, é importante saber que o modo como você cria seus filhos impacta não somente no desenvolvimento deles, mas também pode afetar a sua própria saúde (física e mental), sabia?
Essa correlação entre a forma de educar os pequenos e o bem-estar dos pais foi tema de um artigo que eu achei bastante interessante, publicado na revista americana Parents. Assim, no texto de hoje, eu compartilho com vocês alguns dos principais pontos levantados, e que eu considero de grande interesse para quem já tem filhos ou está se planejando para ter o primeiro. Vem espiar e depois me conta sua opinião pessoal nos comentários!
Criação pode desencadear problemas físicos nos pais a longo prazo
De acordo com a publicação, o que não faltam são estudos que detalham como o estilo de criação dos pais pode impactar na saúde de uma criança. Os pais superprotetores, por exemplo, podem, sem querer, predispor seus pequeninos à ansiedade. Crescer em um lar autoritário, por outro lado – onde os pais estabelecem limites, mas também demonstram carinho – é considerado um indicador de felicidade e maior controle emocional.
Mas e nos pais, quais são os efeitos dessa interação com os filhos? Segundo Kevin Shafer, Ph.D. e professor de sociologia da Brigham Young University, nos EUA, muitos pais podem até estar familiarizados com os efeitos psicológicos que surgem durante a criação dos pequenos, como depressão e ansiedade. O que eles não sabem, no entanto, são as conseqüências físicas a longo prazo, como problemas gastrointestinais e enxaquecas, que podem afetá-los.
Veja quais as formas mais comuns de contrai-los de acordo com o tipo de criação que você oferece ao seu filho.
Pais superprotetores
Os pais superprotetores sempre estão querendo salvar seus filhos. Amy Morin, psicoterapeuta e professora da Northeastern University, também nos EUA, cita um comportamento comum desse tipo de criação: se os filhos esquecem as chuteiras de futebol em casa ou não terminam a tarefa da escola, a mãe ou o pai fará isso por eles.
Esses tipos de pais, ainda de acordo com a especialista, também tendem a ficar com a “marcação mais em cima” dos seus pequenos mesmo em momentos de lazer, como em parques (não só ficando de olho neles, mas até os higienizando com frequência). Outras características deles, segundo Amy, é que são pais muito ansiosos e têm uma necessidade excessiva de controle. Eles geralmente são perfeccionistas e exercem uma pressão intensa sobre si mesmos e vêem seus filhos como um reflexo de seu próprio sucesso.
Infelizmente, toda essa pressão coloca a saúde dos pais em risco, podendo gerar depressão e esgotamento. A ansiedade descontrolada dos pais superprotetores também tem sido associada a uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios gastrointestinais (como náusea e diarreia), insônia, sistema imunológico fraco e até doença cardíaca.
A dica dos especialistas – caso você se veja como um pai superprotetor – é fazer um esforcinho e recuar na próxima vez em que se sentir prestes a correr em socorro do seu filho. Para isso, lembre-se da sua própria infância. Você sobreviveu a muita coisa, não é mesmo? Provavelmente você foi ao shopping sem um telefone celular ou caiu no parquinho sem ter ninguém para socorrer – e tudo ficou bem! Até mesmo incentivar que os pequenos cometam pequenos erros pode ser uma atitude útil nesse sentido (você perceberá que seu filho sobrevive, e você também!).
Pais autoritários  
Segundo os especialistas, os estilos de educar os filhos tendem a ser transmitidos de geração em geração, e isso é mais forte ainda com os pais autoritários. Esses pais costumam educar seus filhos com punições ou ameaças. “Eu avisei” é uma das frases mais comuns deles.
Só que, mais uma vez, a ansiedade pode estar em jogo. Às vezes, os pais autoritários são ansiosos e, em vez de permitir que seus filhos façam suas próprias escolhas, eles pensam: “se eu puder controlar meus filhos, não preciso me preocupar com minha ansiedade.” O problema é que, a curto prazo, gritar com o filho para que ele faça a lição de casa pode até funcionar (pois alivia a ansiedade do dever não ser feito a tempo). Porém, as crianças podem se revoltar com o tempo, aumentando ainda mais a ansiedade dos pais.
Cuidar dos pequenos sendo autoritário e na base da gritaria também pode ser uma receita perfeita para gerar outro problema: a raiva. Fora de controle, a raiva faz com que nossos corações batam mais rapidamente, os músculos se contraiam e o sangue seja desviado do nosso estômago, prejudicando a saúde.
A dica aqui então, se você perceber que é um pai autoritário, é melhorar a autoconsciência: se você está ciente de quando e como sua raiva é desencadeada, ou quando surgem pensamentos que produzam esse sentimento, tente desafiá-los e evitá-los.
Especialistas ainda sugerem que você “pare, sente e respire.” Isso porque o cérebro entende que a posição sentada e reclinada é segura e relaxante e, assim, o fluxo de substâncias químicas induzidas pela raiva é interrompido. Faça o teste: é quase impossível sentir-se tão zangado numa cadeira quanto se você estiver em pé, gritando e apontando. Mesmo que seu filho tenha batido a porta bem forte, acordando a irmãzinha, e você acha que o melhor é puni-lo, pegue esse minuto para sentar e pensar em como lidar com isso.
Criação autoritária e positiva 
Na contramão dessas criações, que podem aumentar a ansiedade e desencadear problemas de saúde nos pais, a criação autoritária e positiva pode contribuir justamente no sentido inverso, fazendo com que os pais sintam-se mais aliviados pois, nesse tipo de educação, eles conhecem melhor os seus filhos.
Aqui, os pais são afetuosos e emocionalmente disponíveis e envolvidos com as crianças, demostrando respeito e gentileza. Por exemplo, se o pequeno se recusa a vestir a jaqueta, apesar dos repetidos pedidos, pais de disciplina positiva podem descer no mesmo nível que a criança e perguntar algo como: “parece que você está tendo problemas para colocar sua jaqueta. Como posso ajudá-lo?”.
A criação autoritária e positiva é considerada globalmente uma maneira saudável de educar os pequenos, permitindo que eles possam explorar o mundo de acordo com a sua idade, mas ao mesmo tempo obedecendo as regras da casa.
O resultado dessa convivência, para pais e filhos, é o aumento da confiança, um aliado da saúde como um todo.  “A confiança e o otimismo são protetores contra a depressão e, por serem emoções positivas, são benéficas para o corpo e o espírito da mente”, aponta o Dr. Shafer.
Busque o equilíbrio sempre
Viu só como o equilíbrio com os filhos é bom para toda a família? Mas, atenção: se você decidir tentar mudar seu estilo de parentalidade, tenha calma! Os especialistas entrevistados pela Parents alertam que as coisas podem piorar antes de melhorar, durante essa transição.
Inicialmente, seu filho pode ficar irritado com a mudança, mas, com o tempo, vocês encontrarão o equilíbrio. Um exemplo que a publicação dá é: suponha que o seu filho te ligue (novamente!) da escola, porque esqueceu o lanche em casa. Em vez de correr para levá-lo, como você sempre fez, diga não. Pode parecer difícil no começo, mas logo você verá seu filho florescer, amadurecer e você também se sentirá melhor!

terça-feira, 10 de abril de 2018

Alimentos que você não deve reaquecer no micro-ondas

O micro-ondas é uma aliado na vida prática e moderna dos dias atuais, e ajuda muita gente a deixar a comida de ontem quentinha hoje. Mas você sabia que nem todos os alimentos devem ser reaquecidos no micro-ondas? Ficou na curiosidade? Então confira a lista de alimentos que não devem ser reaquecidos no micro-ondas e os motivos.

1. Ovos cozidos

O problema não está em reaquecer o ovo que foi previamente cozido, mas na forma como fazemos isso.
O forno de micro-ondas tem a capacidade de fazer com que os alimentos fiquem muito quentes, inclusive por dentro, e o perigo em relação ao ovo cozido é que, depois de tirá-lo do reaquecimento, ele pode simplesmente explodir e causar queimaduras sérias. Para garantir sua segurança, corte o ovo ao meio antes de reaquecê-lo.

2. Leite materno

Muitas mulheres drenam seus seios e congelam o leite para que seus bebês já tenham o alimento prontinho, à disposição. O problema de usar o micro-ondas para descongelar e aquecer o leite é, de novo, a temperatura, já que o forno pode acabar aquecendo as regiões da garrafa de maneira desigual, criando pontos quentes capazes de queimar a boca e a garganta do bebê.
Além disso, reaquecer materiais plásticos é uma atividade não recomendada, pelos fatores cancerígenos presentes nesse tipo de material. A recomendação é a de descongelar o leite e reaquecê-lo em banho-maria ou usando a água quente da torneira, se for o caso. Você também pode deixar a garrafinha congelada de molho em um recipiente com água aquecida.

3. Carne processada

Esse tipo de alimento contém substâncias químicas e conservantes, para que durem mais tempo. Ao esquentar carnes processadas no micro-ondas, podemos acabar nos expondo a elementos químicos perigosos, como o colesterol oxidado.
Já foi comprovado que o reaquecimento desse tipo de proteína tem associação com o desenvolvimento de algumas doenças do coração, então é interessante evitar esse processo.
Falando da carne vermelha sem ser processada:
Algumas pessoas podem introduzir carnes no forno de micro-ondas para descongelá-las em minutos antes de prepará-las.
Ainda que isso possa ajudar a prevenir a contaminação por algumas bactérias, é um método que diminui seu teor de vitamina B12 e aminoácidos.
Por outro lado, quando esse aparelho é utilizado para reaquecer a carne do dia anterior, seus líquidos naturais se reduzem e, ao mesmo tempo, diminui seu valor proteico.

4. Arroz

Eis um item que quase todo mundo já requentou no micro-ondas, certo? Infelizmente, isso pode acabar provocando infecções alimentares, em decorrência de uma bactéria presente nesse tipo de alimento, a Bacillus cereus.
O calor do micro-ondas mata a bactéria, mas ela pode eliminar substâncias tóxicas e muito resistentes ao calor. Quando o arroz sai do micro-ondas e volta a ser exposto à temperatura natural, essas substâncias tóxicas acabam aumentando bastante e podem causar uma grande intoxicação, com a presença de diarreia, náusea e vômitos. O ideal é reaquecer o arroz e depois mantê-lo acima de 60ºC.

5. Frango

É preciso entender que o calor do forno de micro-ondas nem sempre mata bactérias e que alimentos mais suscetíveis a elas devem ser sempre reaquecidos no fogão. O frango, por exemplo, pode estar contaminado com salmonela, e seu preparo deve envolver bastante cuidado: é preciso cozinhar a carne completamente e, na hora de requentar, usar o fogão.

6. Folhas verdes

Se você guardou o que sobrou da sua couve refogada para comer no dia seguinte, prefira requentar esse item no fogão a gás. O micro-ondas transforma os nitratos naturais das folhas verdes, que são ótimos para a saúde, em nutrosaminas, que são substâncias cancerígenas. O mesmo vale para as beterrabas.

7. Brócolis

As altas temperaturas do forno de micro-ondas podem chegar a destruir até 97% dos antioxidantes que o brócolis possui.

As mudanças causadas por esse tipo de cozimento podem ser percebidas tanto em sua textura quanto em seu sabor.

8. Champignons

As proteínas dos champignons são totalmente destruídas quando são cozidos ou reaquecidos em temperaturas elevadas, como ocorre nesse tipo de forno.
Além disso, após regressarem à temperatura ambiente, ficam mais suscetíveis à contaminação por alguns micro-organismos.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

7 dicas para mães extremamente ocupadas

Para não se sentir sobrecarregada e conseguir gerenciar melhor os horários da família, alguns passos simples podem ser muito eficazes.

Conciliar as tarefas do trabalho com a rotina da maternidade é uma das maiores dificuldades da mulher moderna. Para coordenar seus horários com os horários das crianças e, além disso, ainda conseguir tempo para cuidar de si mesma e manter uma relação harmoniosa em casa pode ser desafiador, mas não precisa se tornar um pesadelo. Com as dicas abaixo, o cotidiano se torna menos carregado e muito mais simples.

1 – Determine uma rotina regular

Crianças precisam de horários previamente determinados para quase tudo. Acordar, almoçar, brincar, estudar e ir para a cama precisam ser atividades programadas para que elas se acostumem a uma rotina regular. Isso poupa tempo, porque evita discussões e argumentações intermináveis sobre todas as tarefas que elas precisam desenvolver ao longo do dia.
Escolha um horário razoável para que a família acorde, de modo que todos possam tomar o café da manhã juntos e se aprontar sem correria. A partir daí, será fácil determinar o horário de dormir e encaixar as demais atividades do dia.

2 – Recuse uma agenda lotada

Para não enlouquecer gerenciando os horários de muitas atividades extraescolares, procure não sobrecarregar as crianças. Escolham, juntos, apenas uma ou duas atividades para cada uma delas praticar durante a semana. O excesso de aulas e compromissos complica a sua vida e a deles, além de diminuir o tempo que vocês poderão passar juntos.

3 – Crie uma rede colaborativa

Você, provavelmente, conhecerá muitos pais e mães que têm os mesmos problemas que você com a logística dos filhos. Fazer contato com essas pessoas não é apenas uma questão de saber com que tipo de gente seus filhos estão convivendo, mas também cria uma rede de colaboração mútua. Combine com esses conhecidos um sistema de revezamento para levar e buscar as crianças na escola e nas atividades extracurriculares. Isso desafogará sua agenda e a deles sem comprometer a educação dos pequenos.

4 – Tenha ao menos duas pessoas de confiança para emergências

Uma reunião marcada de última hora no trabalho ou um jantar com clientes são situações emergenciais que não costumam ser marcadas antecipadamente. Por isso, é bom ter com quem contar para ficar com as crianças quando for necessário. Pode ser um parente, um amigo, os pais de um amiguinho deles ou mesmo uma babá que esteja à disposição além do horário regular. O importante é poder confiar as crianças a alguém em uma situação extrema.

5 – Faça um planejamento semanal

Mantenha-se a par da programação semanal dos seus filhos. Reuniões na escola e apresentações, por exemplo, não acontecem com tanta frequência e, por isso, serão avisadas com antecipação. Procure montar uma agenda para a semana que vai começar e, assim, você não se perderá em meio aos compromissos, nem enlouquecerá tentando encaixar agendamentos dos quais havia esquecido.

6 – Saiba delegar tarefas

Você não precisa fazer tudo sozinha. Divida as tarefas o máximo possível com seu marido, com a babá e mesmo com seus filhos. Peça ajuda para arrumar a casa, manter as roupas em ordem, levar o cachorro para passear e ir ao banco, por exemplo. Isso dará a você um tempinho extra e a eles uma maior noção de responsabilidade e trabalho em equipe.

7 – Reserve um tempo para suas coisas

Ao menos uma vez por semana, assegure-se de ter um tempo para as coisas que você gosta de fazer. Leia, veja um filme com a família, saia para jantar com seu marido, enfim, qualquer coisa que você esteja com vontade de fazer naquele dia. Esse tempo é importante para que você não se esqueça que, além de mãe, esposa e trabalhadora, você também é uma mulher e precisa de cuidados para consigo.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br - Escrito por Carolina Werneck

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Eu me tornei mais seletiva com as amigas, depois que virei mãe

Outro dia estava pensando nos relacionamentos que uma pessoa tem, e como eles vão te moldando aos poucos (quem já viu Moana sabe que é justamente isso que a avó dela canta, numa das partes mais emocionantes do filme. Pois é, mãe também assiste aos desenhos da Disney, e fica filosofando). Primeiro a relação com pai e mãe, depois com a família mais próxima: avós, tios, primos… Enfim chega a etapa dos amigos, e você percebe que também pode escolher os relacionamentos que terá para o resto da vida. Foi assim comigo, com você, será com nossos filhos. E, puxa, todas essas interações te ensinam algo, mudam o seu olhar sobre a vida.


Quando eu estava analisando o assunto, comecei a perceber algo que gostaria de dividir com vocês: que a forma com que eu me relaciono com as minhas amigas mudou muito, depois que eu virei mãe. Em vários sentidos, inclusive. Diminuí muito o contato com algumas amigas que não têm filhos: e não foi algo pensado, nem desejado. Mas nossas vidas tomaram caminhos diferentes, e só quem tem um filho sabe que sua disponibilidade muda, principalmente nos primeiros anos do pequeno. Não dá para combinar uma saída no fim do dia, para bater um bom papo. Mesmo aos fins de semana, precisa ser algo rápido, entre as mamadas. Para alguém que mal tem vontade de tirar o pijama, sair para comer uns petiscos parece uma realidade bem distante.
Mas é claro que algumas amigas permaneceram, inclusive algumas sem filhos (aquelas amigas de verdade, que estão por você quando você precisar. Aliás, a maternidade é muito reveladora nesse sentido, porque ela te mostra quem são aqueles bons amigos, que estão com você faça chuva ou faça sol, e que você pode contar nos dedos de uma mão). Também surgiram novas amizades, que partilhavam o mesmo momento que eu vivia: o cansaço por não conseguir dormir à noite, a exaustão de cuidar de um bebê o dia todo, as dicas sobre a melhor marca de fralda. Como era bom encontrar alguém que entendia a solidão materna, o choro baixinho ao lado do berço, a vontade de sumir de vez em quando, e até a culpa por sentir isso, tendo ao lado o maior amor do mundo, que havia nascido da minha barriga.
E com o passar do tempo, com o crescimento da Catarina, mais uma vez vi as amizades mudarem novamente. Porque existe aquela pessoa com quem você adora conversar, que seria uma companhia maravilhosa para uma viagem, por exemplo. Alguém com quem você dá muita risada, que tem o mesmo ritmo mental que você. Mas quando você olha lá no fundo, não divide os mesmos valores, sabe? É aquela pessoa que você adora, por quem sente uma afinidade natural, mas que cria os filhos de uma forma muito diferente da sua. Enquanto você tenta mostrar para sua filha que respeito por todas as pessoas e seres é fundamental, a pessoa acaba sendo um exemplo, para os próprios filhos, de que quem manda é quem tem dinheiro. Ou de que quem vale é X, Y, ou Z, quando você acha que todo mundo tem seu valor e sua beleza. Então você olha tudo aquilo e pensa: é esse o tipo de companhia que eu quero para a minha filha? É nisso o que eu quero que ela acredite, quando crescer?
Aos poucos fui percebendo que as minhas amizades eram também fatores de influência, mesmo que indiretos, para a Cacá. Percebi que os filhos desses amigos seriam as crianças com quem a minha filha também teria contato mais frequente. E se aos 7 anos um filho ainda está embaixo da sua asa, e ainda ouve apenas os seus conselhos, aos 14 a coisa muda de figura – e o grupo passa a ter uma força muito grande. Então eu passei a me perguntar: “qual é o tipo de grupo de convívio que estou proporcionando a ela nesse momento?”.
Acho que com o tempo fui ficando mais seletiva mesmo. Porque algumas discordâncias, que eu achava não serem importantes (até porque eu já era adulta, e sabia que não me influenciariam), são mais do que uma simples bobagem, quando há crianças no meio do caminho. Descobri que o convívio em família, com pessoas que têm valores parecidos com os seus, que entendem a sua história, são um verdadeiro presente a ser cultivado.